Agora nem nómada, nem emigrante.
segunda-feira, novembro 24, 2014
Espirro
Enquanto decifro plantas que resistem à estação
de comboio, manifesto-me, ardentemente, atchim
Perco o Sul, sem café, sem resposta, sem angústia
Virgulando as vigarices que manipulo, tateando-o
Já não quero mais aquela resposta vibrante, não, não
quero simplesmente que a atitude me fique, exista
Os versos soam desencontrados, porque temerei sempre
Embora a cachaça me amordace a voz que soprarei.
Eli Rodrigues
Fotografia por Francisco Matos.
segunda-feira, novembro 10, 2014
Não acontece...
... o amor.
Para mim, não acontece. (Ponto!) Posso afirmar que me apaixonei mil vezes e apaixono-me centenas, qualquer dia passo para as dezenas até não restar mais unidades. Não vale a pena dissertar mais tinta sobre isto. Até posso criar, fantasiar, como tantas vezes fiz, mas certifico que o amor não é para mim. Eu concordo houve interesses de cá para lá e de lá para cá. Posso também assumir experiências... Mas, o amor não é para mim.
Eli
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