Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, dezembro 11, 2017

Poema facilitado sobre esquecer

Porque te quero sem te querer comigo,
porque me instalou no olhar uma esperança,
Sem sequer vir quem quer ver

Quase dançamos, sabes?!
Não foi um problema meu de coordenação
Mas uma morte ressuscitada
De um passado coração
Que já não escrevia nada

E quando lia um poema musical
Sem a minha ortografia,
Esqueci o que fora o mal
De em tantas voltas sonhar...

Atirei-me à inerte pornografia
De te esquecer sem te amar.

Eli

quarta-feira, setembro 06, 2017

Das fugas

Enquanto permanecias imóvel, o meu coração observou-te, esburacado, esventrado, sem música, sabes...?!
Não é possível amar sem sentir.
Como quero sentimentos se não me permito esborrachar-me na inércia psicológica que se esconde na penumbra.
Arranca-me qualquer coisa que seja na base da conquista, porque eu não aguento mais filmes de chorar sem ter o que mereço. eu disse-te que merecia...
Já fugia...

Eli

domingo, agosto 13, 2017

Escrever

Há muitos meses que repor que os filmes que acabo por ver na televisão e que me dizem algo são sobre livros e escritores.

domingo, junho 25, 2017

Morte

Eu fintei a morte. Naquela altura não tive bem noção, mas agora, assim como noutros momentos do tempo em que me permiti, pensei nisso. Pensei pouco, porque não quero lembrar dessa parte. Tenho vida. Pensava em recuperar tudo, mas um AVC muda mesmo a pessoa. Mesmo que mantenha a essência, sou um conjunto de físico e psicológico. Este, pensava-o sempre bem controlado, mas talvez a força reprimisse passado e presente, empurrando-me para um futuro com descontrolo.
Já não sou a mesma e sinto-me demasiadas vezes uma sombra do que fui.

Eli

terça-feira, fevereiro 21, 2017

Tempo

Ando há tanto tempo a adiar, porque escreveria melhor no computador, ou porque me sinto mal... mas a verdade é que s coisas vão passando e eu não as vou escrevendo...