Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, junho 19, 2005

O tempo

Esperando numa das portas que encontramos pela vida...
Algumas são ignoradas por nós, mas, as que não fingirmos exsitir, esperam que façamos aquela opção, para ter que seguir em frente. Sinto-me parada a olhar para essas portas que consigo ver, mas que não consigo abrir e não sei porquê que tenho que estar assim parada sem continuar o caminho...
Será que é o tempo que a abre as portas que vejo?!
O meu caminho estará além de qualquer uma delas e, entrando já não poderei voltar atrás, até podem vir a aparecer algumas semelhantes, mas nunca a mesma, porque o tempo é outro, logo o espaço também!
Talvez, o grande problema é estarem a aparecer portas sem tempo para as abrir, nem espaço quando há tempo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Luís Represas : Do fundo do tempo
Letra e música: Luís Represas
In: "A hora do lobo" BMG 1998
lr(Galamares, 5-10-97)
--------------------------------------------------------------------------------

Quero mais
Sentir assim
O que o amor revelou.
Sentir mais
Como chegou
Sem se assustar com um fim.

Se ao menos forem as cores da Lua
Que nos queimaram de leve,
As marcas serão eternas
Enquanto a vida quiser.

Quero mais
Ouvir assim
Silêncios sem te tocar.
Ouvir mais
Dentro de ti
O que quiseres revelar.

Se ao menos forem os sons da Lua
Que nos fizeram dançar,
Os passos serão eternos
Enquanto a vida tocar.

E se algum dia esqueceres
O que a paixão te ensinou,
Não vás procurar na Lua
Aí só descansa a dor.
Procura o fundo do tempo
A porta onde passou
Um dia a felicidade
E para ti se fechou.

Quero mais
Saber-te assim
Num sono sem repousar.
Cada sonho é um mistério
Que tenho de desvendar.

Se ao menos forem das cores que o Sol
Nos pintou ao acordar,
Os sonhos serão eternos
Enquanto a vida os pintar.