Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, junho 29, 2008

Música

Como posso eu não amar a Música em primeiro lugar?!
É ela que está sempre presente na minha vida, onde quer que eu esteja. Mesmo quando durmo, lembro-me de uma banda sonora qualquer para abrilhantar cada sentir, cada sorrir, cada momento com cada vez mais intensidade.
É ela que me devolve a capacidade de escrever sem me interromper com pensares frios e calculistas.
É ela a quem devo grande parte das letras ordenadas que vejo por aí, escritas pelos meus dedos.
É ela que me acompanha em viagens, que me mostra o caminho para a dança, que me faz cantar e me deixa sonhar sem porquês.

Obrigada, Orfeu (http://ruas-sem-nome.blogspot.com/) por me teres deixado inspiração, onde eu pensava já não encontrar no meio de tantas ausências de sentires... Colocaste música no teu blog vezes e vezes, onde me inspirei para escrever, há tanto tempo... e, hoje, venho agradecer e pedir MUITO para que não desapareças!

:)

Eli

segunda-feira, junho 09, 2008

Passos


Sabes quando uma música nos mostra como caminhar?! Nunca sentiste o ritmo no andar?... Como se os pés não calcassem apenas o chão, mas contassem histórias a cada passo... Sabes, o meu pensamento é assim muitas vezes, flui à medida que caminho, não vendo nada, mas absorvendo tudo o que me passa à frente dos olhos. Ora atenta, ora distraída, mas sempre eu com uma força enorme, mas sem nada forçar! A naturalidade de um pensamento transmite vibrações positivas ao Universo. Os pensamentos recalcados e pouco ou nada expontâneos tornam-se viciantes e, às vezes, parecem nossos, mas não o são, pois são reflexos com respostas prontas e "encomendadas" por outros.
Eli
:))
P.S. Palavras escritas originalmente num mail para alguém (por Eli).

Calhau

Não é desta margem que falo, nem da outra que já imaginei. Fico calada. Um cão ladra. Entoam na minha cabeça os restos de uma música badalada, já fora de moda, fui morar ali, com o pensamento tão longe, tão perdido. A vadiagem na dor não me pertence, mas instalou-se à rebelia de um analgésico tomado, qual pintarola evervescente?!... As minhas mãos escondem o suor de um tempo que não trabalhou e abarcam dedos ansiosos de leitura menos fugaz, com quilómetros de filosofia no escuro. Apenas. Parar. Sorrir. EH!!! E reparar que as tretas que escrevo dão para fazer esperar um ou dois transeuntes. Páro no passeio e ouço esta música intacta, bebendo licor de cá. Não sou eu. Imagino-me entre paredes e sofás, raspando o chão com paixão, embalando relva e cheiro a mimosas... embalando canções sonhadoras com alguém que ouça aquilo que me arrepia, leia o que escrevo antes de o pensar e se inspire pouco pela manhã.

Eli

;)

Foto e texto de Eli!

:))