.Há cerca de um ano atrás, comecei a participar num jogo de escrita criativa, que encontrei num blogue, por acaso...
.Desde então, não perdi um único. Tenho feito questão de manter essa continuidade.
.Entretanto, com os cinco primeiros jogos, lançámos um livro, cujo já teve apresentação no Porto (22 de Novembro de 2008) e em Lisboa (5 de Dezembro de 2008), onde estive presente, realizar um sonho.
.Ainda estamos a trabalhar na apresentação em Viseu, que será lá para Maio, caso tudo corra pelo melhor.
.Gostaria que fosse o máximo de pessoas possível, para que pudéssemos comemorar o renascer da criatividade numa grande festa.
.Hoje estou aqui para vos convidar, leitores do meu blogue (se é que ainda existe alguém que lê isto), para se juntarem ao jogo de escrita criativa que comemorará um ano de existência.
.É muito simples! Basta escrever um textinho com as 12 palavras sugeridas. Neste caso, irão ser as de há um ano atrás, uma bela ideia do Eremita, pessoa que organizou o jogo e faz as publicações (mensalmente) no seu blogue.
.Os textos deverão ser enviados para
eueremita@gmail.com com as palavras obrigatórias em maiúsculas até 21 de Abril de 2009.
"Deixo o desafio para o 13º Jogo (...) comemorativo do 1º aniversário do nosso Jogo das 12 Palavras utilizando as 12 primeiras:
.AMORTECIDA; AVASSALADOR; AZUL; CÉU; COMUNGAR; DISTANCIAMENTO; ERODIDO; FAROL; FUSÃO;IMENSO; MAR; TEMPESTADE."
.Regra: Os textos terão que ser publicados primeiramente no blogue do Eremita, para o efeito surpresa ser maior! Por isso, escreve, envia-o ao Eremita e depois espera, como se fosse Natal, para a seguir publicá-lo noutro lugar! :)
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Há um ano atrás o meu texto foi...
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"Sabor a mim, a nós… e a ti
Amanheceu um céu avassalador
Precipitei-me nas rochas
Daquela rua inexistente
Sem mar, nem o sonho do imenso amor
O declive erodido salvou-me
Deleitei-me no distanciamento do azul
Ele, conforto de farol, guia e senhor
À sombra das estrelas
Fugidias, fortes, luzidias
Sentiu a antítese do calor
De uma penetrante fusão
Por fim, o lençol amortecido
Testemunha os sonhos de furor
Assim, sem pequeneza, nem coração
De um comungar sensual
Que não adivinhava o tal tremor
Impetuoso, o vento voltou aos teus cabelos
A tempestade desceu nos telhados
Arrepiando todos os pêlos, sem pudor…"
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(Publicado em "22 Olhares Sobre 12 Palavras")
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Eli Rodrigues
:)