Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, maio 28, 2014

Quebra


Estou quase a saltar, ou já saltei, às vezes sinto que será algo no meio. Mas afinal como se pode estar em queda livre e outras nada?! Não há sinais, não há uma única coisa que me diga que me virás procurar, eu que espere. Mas, não tenho capacidades para mais, não sou mais do que esta que tenho sido há uns meses. Os cabelos crescem, os pensamentos esvaem-se, mas de repente parece que estás ali. Que raio! Como se fecha um capítulo que a porta não tem chave?

Eli

segunda-feira, maio 19, 2014

Voltar

Tenebrosa é a noite em que pensas em mim,
 porque a viagem que tens que fazer
 te dói tanto a percorrer...

Eli

quarta-feira, maio 14, 2014

Escrita

É terapéutico escrever, mas quando se entra pela noite fora à procura de saciar a necessidade das palavras, no vermelho, nos dedos apertados... no outro dia o corpo todo se queixa, abatido, mas a alma circula vadia...

Deixo-me suspirar, pois há tanto em mim...

Meras, meras, meras as palavras... MERAS! 

Eli

Em...

;)

Eli

sexta-feira, maio 09, 2014

I

Há missivas que preenchem a primeira parte de um livro. A segunda ainda está para vir e eu não disse que não haverá terceira. Mas, há coisas que não entendo, porque se tratam de atitudes. Vou fechar o portátil e correr, fugir sem passar por...

Eli

P.S. Quem adivinhar o local das reticências leva um beijo.



quinta-feira, maio 08, 2014

Emoção

Confesso que me inspiro a cada caminho do trabalho para casa. Há ideias na minha cabeça, que me inspiram. Ignoro a cidade e imagino-me lá bem longe, naquela aldeia como se estivesse perto. Estando lá, não senti necessidade de fazer mais nada. Só pensava no quanto poderia incomodar alguém que nunca mais me disse nada. Fiquei a pensar que alguém assim não merece os meus pensamentos. Às vezes ainda sinto a sua energia como se soubesse que ele se lembra de mim. Devo ser eu que quero acreditar. Apetecia-me chorar isto e deixar para trás, mas sinto que estou pendente em pensamentos alheios. A minha imaginação... Sinto-me emocionada, eu, que já tinha deixado de sentir. Ligo uma música que já me conhece. Não me prendo, só não entendo toda esta distância, porque não mereço. 

Eli

sexta-feira, maio 02, 2014