Agora nem nómada, nem emigrante.


sábado, dezembro 31, 2005

quarta-feira, dezembro 28, 2005

O passeio...

Tenho andado a conduzir... tenho andado a pensar, a descansar... tenho estado por aqui e ali, com sorrisos de uns, palavras de outros e já estou a pensar que estou quase a ir embora...

Adoro conduzir. Até ando mais devagar só para aproveitar a viagem e a música enquanto viajo!
Depois vou postar uma ou outra foto dessas viagens!

Quando chegar aos Açores vou aos vossos blogs todos marcar a minha presença! Agora só tenho visitado um ou outro! Desculpem a minha ausência, mas prometo compensar!!!

Entretanto, tenham uma boa passagem de ano!

Hmmm, nestas viagens penso muito... penso tanto sem precisar, mas gosto tanto de pensar... Fazem parte de mim os desvaneios...

Também erro e neste momento estou assim, com um pensar diferente... cabisbaixo, mas vai passar, deve ser só hoje...

Eli

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Feliz Natal

Uma vez decorei uma quadra de António Aleixo, que uma professora de Português me dedicou... ela disse que ali estava descrito como eu era... e hoje, num regresso às origens, vos deixo essa quadra, porque dou de mim... assim... ando a partilhar...

"Não sou esperto, nem bruto
Nem bem, nem mal educado,
Sou simplesmente o produto
Do meio onde fui criado."

Óbvio que poder-se-ão retirar muitas interpretações, mas neste sentir da minha terra, mesmo que eu me ache com um espírito de grande aventura para não me prender a ela... mesmo que eu não seja simplesmente isso, mas simplesmente eu... mesmo que eu conseguisse inspirar-me e escrever algo meu... hoje estou assim... nesta partilha, com o coração cheio de AMOR.

Que o espírito natalício esteja em cada um de vós... e volto a comentar-vos quando voltar aos Açores e à net em casa...

Obrigada pelo apoio, carinho, presença que tive de vós este ano! Que o próximo continue assim e que realizemos os nossos sonhos! Ah! Como sonho e gosto de sonhar...

Eli

:)

(Com um sorriso da alma e a escrever ao som da banda sonora do blog do Orfeu!!!)

quinta-feira, dezembro 15, 2005

O Espaço

Mas, tu sabes...
Agora, assim como ontem...
Realmente o espaço e o tempo são muito relativos...
Não se sabe onde Começa um e onde termina o outro...
O Espaço também te faz!...

:) Eli

domingo, dezembro 11, 2005


Quantas vezes me pergunto se estou certa...
Quantas e quantas decisões tomei
De não deixar mais a porta aberta...
Mas, nesta luta, acho que errei.

Apetece-me desistir de tão cansada
De procurar na penumbra o Amor
De tentar alimentar-me da realidade sonhada
Que me persegue para onde eu for.

Estou rodeada de sorrisos, do meu,
Mas imensas dúvidas fazem-me parar.
Não consigo olhar o céu,
Nem deixar de pensar.

Apetece-me perguntar
"Até quando tenho que esperar?"
Mas, um dia volto a fechar
A porta por onde te recusaste a entrar.


Só. Sinto-me só.

Fico, mas sem sonhos, que dantes me acariciavam, mas que agora não quero, embora querendo, porque me atormentam e exigem de mim uma luta cujos resultados não passam de incógnitas... Há capacidades que não tenho e não me sinto perfeita, nunca o fui e acho que estão sempre à espera de alguém que o seja. Peço desculpa por ser feia, por ser exigente, por existir assim... mas não tenho capacidades sempre, sou tão eu que até me dói a alma... Só posso ter errado, mas nem eu mesma sei em quê... Só sei ser assim.

Eli

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Biscoitos


As casas não existem apenas na nossa imaginação.
Hoje encontrei um lugar
Que já tinha sonhado com paixão
E que prometi reencontrar

Aquele espaço não era simplesmente uma imagem
Mas um pedaço de céu quente
Uma simplicidade de miragem
Um sonho remetido para um futuro consciente

Uma casa que li em livros e descrevia
Gargalhadas ao saudoso som do mar
Rochas negras em sintonia
Na mira de um olhar...

Eli

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Saudade numa carta deste lado do Mundo...


Às vezes chego a casa e deparo-me com sensações estranhas. Sinto-a casa, sinto esta ilha um espaço também meu, que me dá uma magia que não sei descrever...
Às vezes, chego aqui e fico a olhar para umas tantas janelas que se abrem e não me falam de nada que eu não ouse escrever...
Mas... fico.
Hoje, no meu quarto, cheguei à janela, olhei a imensidão até conseguir vislumbrar um minúsculo horizonte onde o céu acaricia o mar e senti aquilo que muitos chamam de telepatia: a pessoa a quem estava para ligar, ligou-me. Essa pessoa fantástica chama-se Susana (Aveiro) e já vos a apresentei. Desculpem a repetição, mas sei que ela ficará feliz ao ler isto e estou a pensar no sorriso dela que não aguento sentir ausente.
Às vezes, quando chego a casa, gostava de sentir assim uma pessoa que ouve, compreende, fala, confia... ou apenas uma voz do outro lado do telefone...
Às vezes, chegamos a casa e queremos apenas que essa casa seja um espaço ao qual podemos chamar "home". Este espaço (blog) é a minha casa.
Obrigada por me visitarem, porque cada comentário tem sido recebido com um sorriso!
Já falta pouco! Está quase!!!
Tantos abraços neste Natal! Adoro o Natal, mas este ano terá outro sabor! O sabor do espaço que nunca deixou de ser meu... lugares...

Viseu é nosso,
Viseu é nosso,
Viseu é nosso e há-de ser
Viseu é nosso até morrer!

:)

Eli

sábado, dezembro 03, 2005

Açores :)

Não sei se é da Ilha Terceira
Ou se é dos arquipélago dos Açores
Porque esta ilha foi a primeira
E já me encantei com as suas cores...

Não sei porquê tanto desejei
Voar ao encontro deste lugar
Mas já sei que ficarei
Com vontade de cá voltar...


Olá!
Hoje quero contar-vos que a poesia nem sempre foi olhada por mim de forma semelhante. Dantes não conseguia alcançar a beleza da subjectividade. Escrevi rimas como estas que saem na hora, mas que não têm aquele calor, aquele sabor. Acho que qualquer um de vós irá compreender, mas sei que, este blog "obriga-me" a escrever. Dantes pegava numa caneta quando precisava e escrevia apenas para mim os desabafos, as paixões não correspondidas... escrevia poemas a fio e achava que não era eu que estava a escrever aquilo, mas, o que é certo é que escrevia...
Cheguei a colar na parede poemas escritos por mim, mas não os assinava só para saber a opinião de quem me visitava. Poucos sabiam desta minha faceta... quando liam perguntavam de quem era e eu ficava orgulhosa do que diziam (sem saberem que eram meus) e chegavam a escolher o que gostavam mais! Gostei muito deste feedback! Continuo a gostar. Neste quarto não colei nenhum poema meu, mas, neste espaço tenho escrito alguns, desses que saem e posso saber a vossa opinião sem me conhecerem, podendo ser sinceros, pois a maioria não me conhecem de lado nenhum e pode-se sentir à vontade para criticar, se bem que os que me conhecem também sentem, mas vocês entendem!!!
Hoje, abro o meu espaço a todos vós que me comentam agradecendo, porque me fazem companhia aqui, neste cantito dos Açores...
Nas paredes do meu quarto, tenho desenhos feitos pelos meus alunos, desenhos e construções que me mandaram pelo correio feitos pela Susana_Aveiro, postais: da Susy, da Filomena e da Geby, mapas da Ilha que imprimi antes de sair daí, um poema que a Tânia me deu antes de vir embora e muitas fotografias, apesar de não ter tantas como gostaria... Tenho também um recado escrito a Braille e umas outras coisas que não vou referir! Afinal tenho que resguardar o meu espaço!!!
Ah! Estrelas, daquelas que brilham no escuro e uma lua... Saudades das minhas estrelas coladas no tecto!!!

Postei esta imagem, porque é daquelas que gosto mais, porque mesmo ao pé do verde, temos logo o mar! Nós (eu pelo menos) imaginamos o mar com areia, mas, aqui, a areia é bastante escassa.
Partilho a foto, pois é isso tudo e um bocadinho do que vai ficar quando me for embora!
Isto de ver o mar todos os dias é uma inspiração para mim e nunca sofri do síndroma insular, o mar nunca foi evitado e nunca me assustei. Sinto que vim parar aqui, porque tinha que vir e desde sempre soube que tinha que partir para longe!

No entanto, quero regressar à base (piada, não é a das Lajes)...

Obrigada. :)