Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, dezembro 22, 2010

Passou

Imagem de Eli


Não passou o Natal, mas passou o negativismo. A onda má foi varrida da minha alma. Hoje, decidi que consigo. Voltei a ser eu. Não há quem me derrube. O entusiasmo voltou. A depressão foi banida. Sento-me no parapeito de uma janela, encosto a cabeça. Nem faz frio, nem calor, encontro-me em paz.


Quando fiz a minha árvores de Natal, tinha outros sonhos, outras ambições, agora impossíveis. No entanto, abandono-a, porque o Natal não são coisas, mas eu com o espírito de agora e de outrora à lareira.

Eli

:)


terça-feira, dezembro 21, 2010

apagou-se o raio da luz





























































































segunda-feira, dezembro 20, 2010

A Luz ao Fundo do Túnel

Imagem de Eli

A derrocada, a salvação, a... eu. E num caminho imaginário, nunca me tinha recordado assim, tão desprovida do tanto e do pensamento alto. As companhias salvam-me de momentos maus, meus... E entretanto, consegui ver uma "luz ao fundo do túnel". Só peço para que não aconteçam mais coisas tristes. Já me basta esta onda onde me vejo ser levada... como se estivesse debaixo de água sem conseguir respirar. O fôlego falta-me e o trabalho esbate um pouco, fazemdo-me esquecer de mim. É intenso... custa. No entanto, ainda há um pedacinho de esperança ao qual me quero agarrar com todas as forças.

Eli

domingo, dezembro 19, 2010

Natal...




Era sobre qualquer coisa relacionada com o Natal. Já não sei como o descrever. A minha energia já nem gera boa disposição. Mas eu tento. Ainda há pouco pensei em como mudei neste último ano. Não, não faço balanços, porque a vida não pára que eu possa pensar. Já era suficientemente mau. Agora, pronto, é o que é.

Eli

quarta-feira, dezembro 15, 2010

...

Imagemdaqui

Eu não merecia isto, juro.


terça-feira, dezembro 14, 2010

Natal dos Bloguistas #2




O Texto:

Aviso já que fora a primeira frase, não se aproveita nada deste texto. Deve ser dos piores que já escrevi até hoje. Acho que ando a ficar muito clara no meu modo de escrever.

Gosto muito do Gonçalo, grande amigo, daqueles que até já parece família, de tal forma que discutimos e dizemos o que pensamos sem qualquer preconceito. Enfim, mas falta-lhe aquela qualidade (comigo) que se chama pontualidade. Eu sou uma pessoa pontual em qualquer tipo de compromisso (quer social, quer profissional ou até pessoal). Então, fico irritada quando tenho que esperar por alguém. Cada minuto que passa é um agravar do meu estado de espírito que dantes estava bem melhor... No entanto, como já sei o que a casa gasta, acabei por relaxar e desta vez nem fiquei mal-disposta. Entretanto, chegou a Cat e lá fomos em direcção a Lisboa! Mesmo com GPS foi dificíl encontrar as outras duas blogueiras a quem o Gonçalo prometera boleia. Relembrei, mais uma vez, de uma razão para não concorrer para Lisboa - o trânsito.
Entretanto, chegámos mais uma vez (quase duas horas) atrasados! Eu senti logo à partida, que tinha ficado no lugar "menos sociável" (citando o Rafeiro). Passo a explicar:

0 S X X X X X X X X X
E C X X X X X X X X X

E - Eli
0 - Fantasma

Numa mesa comprida, em que (praticamente) toda a gente tinha uma pessoa de cada lado e outra à frente, eu apenas tinha uma pessoa do meu lado direito, que já conhecia (C-Cat). A pessoa (S) que estava à frente dela foi a única que fiquei a conhecer de alguma forma e ainda nos rimos. Senti-me bem com elas, mas acho que poderia ter aproveitado mais. Não venho para aqui fazer queixinhas.

O restaurante era bonito. À chegada cumprimentei todos os presentes com dois beijinhos, coisa que nem costumo fazer. Com os meus amigos costuma ser um aceno e um olhar geral. Apenas cumprimento quem se dirige a mim. No entanto, como não conhecia as pessoas com quem me ia sentar a jantar, resolvi cumprimentá-las.

Ao sentar-me foi-me colocado um prato de sopa. Conheci um novo sabor. Nesta caso, "primeiro estranha-se, depois entranha-se". Seguidamente, fui conversando com as pessoas mais à direita, mas mal as ouvia, por isso, desisti pouco tempo depois. Creio que ela vai criar mesmo um blogue!

Ora, quando serviram o prato principal, tive a maior desilusão, o que me fez ficar um bocadinho menos disposta. Nunca pensei que isso me fosse afectar. Em todos os outros jantares, nunca pensei muito na comida, estava tudo bom. No entanto, tinha andado a brincar com o facto de levar uma sandes de frango e olhem que senti bem falta dela!

Gostei do crepe, mas não dos acompanhamentos. Entretanto, comecei a ver umas fatias de bolo de chocolate, ali mesmo atrás de mim então achei que o suminho e a sobremesa iria salvar a barriguinha! Quando chegou a altura de a saborear, descobri que não era aquela a minha sobremesa, mas outra com um aspecto manhoso, para o qual os meus olhos não estavam preparados. Logo, perguntei se podia trocar, mas não só não tinham para o número de pedidos (reservas) como não havia a mais para mim, mesmo que eu quisesse pedir uma à parte. Penso que esse serviço deixou muito a desejar.

Enfim, ao menos tivemos Música ao vivo tocada só para nós, o que não é todos os dias!

Lá contribuí, novamente, para o Banco Alimentar, desta feita com uma garrafa de azeite e duas de atum.

Finalmente, houve troca de prendas e eu sonhei que pudesse ser comida. Desta vez acertei. Recebi um chupa-chupa com direito a dedicatória, cujo está na fotografia. Só não sei quem o ofereceu, por isso, quem foi que se acuse para eu agradecer.

Lamentámos o facto de não termos feito maior alusão aos blogues. Acabou por ser um jantar pouco blogueiro. Também não senti o espírito natalício, mas tudo isto é só culpa minha.

Achei piada a um blogueiro que me reconheceu dos tempos de estudante em Viseu, coisa mui insólita e inesperada.

Também a Elvira tem amigas em comum comigo, cujo facto tínhamos descoberto uns dias antes do jantar!

Serei muito conhecida?! Só espero que quando escrever um livro, todas essas pessoas e muitas mais o comprem e divulguem! (Não, Rafeiro, não te quero roubar popularidade!)

À tarde, recebi uma mensagem da Izzie que me pediu para contribuir com as minhas gargalhadas no jantar. (Não era preciso pedires!)

Durante o jantar, lembrei-me várias vezes da minha amiga Ana. (Depois posso explicar porquê.)

Bem, logo a seguir, seis dos dezanove, os resistentes, fomos comer um pãozinho com chouriço!

Concluímos a noite com dança e sorrisos...

Regresso a casa, distrito de Leiria... e adormecer já quando o dia tinha começado. Depois, tinha dito que acordava à hora X e não consegui sair da cama... lamento. Obrigada pelos pormenores, pelos gestos de afecto e por tudo o que me deram, pois foi muito mais do que eu ofereci.

P.S. Como sabias que eu era a mais atraente?! (hehe)

Eli

:)

sábado, dezembro 11, 2010

Medinhos

Imagem de Eli

Solto aquele medo. Está bem, "medinho", porque nada me afugenta assim tanto. Calco umas pedras deste chão e já penso que sou gente. Ainda tenho tanto que desbravar. Este terreno está inerte. Preciso de mais. Gostava de saber por que é que os momentos melhores são sempre os mais fugazes.... Já nem me dou ao trabalho de perceber, de agarrar, de puxar... deixo-me ir, como se fechasse os olhos e me deixasse cair num vazio, à espera que me puxem novamente. Reabro os olhos e sinto uma mão a puxar-me, deixo-me levar por essa noite, quando volto a observar o envolvente, já não me envolves. "Depois comunico". Pois sim, vale mais filosofar com a ideia de uma anilha perdida num dedo de outrem. Encontrar pessoas simpáticas e normais é um factor positivo. Gosto do respeito, da igualdade, do muito. Como consegues fingir um momento tão... e torná-lo fugaz ao virar de uma página?! Ao menos, assim, escrevo.

Eli

:)

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Solteira

Imagem de Eli


Sim, eu ainda me emociono. Sim. Às vezes, parece que me arrancaram o órgão dos sentimentos e que me consigo distanciar de tudo o que me faz parte. Há momentos que não entendo por que não desato num pranto. Aprendi a ser silenciosa, quando corro o risco de não conseguir falar... Hoje, com pessoas que conheci recentemente, consegui sentir-me envolvida. Às vezes, estou perto de pessoas que já conheço há anos e não sinto a mesma disposição e à vontade. Apetece-me conhecer mais e mais pessoas assim e deixar-me sentir bem no meio delas. Cada um falava da sua história. Uma que casou mais de trinta anos, outro que casou no ano passado. Um que esteve casado cinco anos e outro que vai casar para o ano. Eu sou solteira, e então?!... Todos me respeitaram, sem pressões, sem me perguntar porquê ou por que razão não arranjei ninguém. Cada um deu de si à conversa com uma naturalidade fantástica. Quando falo com as/os minhas/meus amigas/amigos solteiras/solteiros, eu sei que nos entendemos. Não deixo de viver ou de ter histórias para contar. Como disse há dias a um deles "eu moro sozinha, mas tenho uma vida"! Nenhum de nós planeou uma coisa ou outra. Impossível! Cada um viveu consoante o que lhe foi apresentado e lutou o bastante para que as relações funcionassem. Porém, não estamos para estar juntos só por estar. Bem sei que "está na moda" casar/juntar e que os amigos da minha idade o têm feito, mas sinto que tenho um longo percurso pela frente. Então, quando estou com pessoas como aquelas com quem estive hoje, consolido as minhas certezas e que consigo ser feliz assim. Sim, carago, eu sou feliz. 
:)

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Descontracção

Imagem de Eli

Mesmo que a minha cara tenha estado descontraída, assim que me sento para escrever, os meus pensamentos recorrem àquelas imagens tão únicas, tão minhas, tão... parte de um passado que não volta. O lamento não vale a pena, os troncos das árvores apenas envelhecem, parte por parte, castanho por verde e amarelo a imitar azul... Nas festas e jantares, um novo brilho se abre à humildade e ao amor... um pedaço de mim escreve automaticamente e as letras fogem ao ritmo da música que não, não me traz poemas. A poesia magoa-me. A ausência de palavras também. Necessito disto. Numa perspectiva quase animalesca, sobrevivo graças a isto. Clico em ti e não me trazes nada de novo. Esqueço. Horas e horas a esquecer. Olho através dos vidros do carro. Aumento o volume de uma guitarra tão sonhadora quanto a minha alma me permite. Não desisti. Eliminei-te. Não fazes parte, jamais. A mentira dá sempre lugar a uma outra vontade. Qualquer, sim, mas outra!

:)

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Explicação

Imagem daqui

Não, não caso. Pensei eu naquele dia com todas as forças. E lembrei-me sempre daquela certeza que só eu sei quanto vale.

Ai e tal... não podes ser tão radical, diriam-me uns tantos sábios com quem me cruzo, mas fez tanto sentido aquela decisão, que se alguma vez a explicar em voz alta, compreenderão.

Se quero tanto que me entendam, por que não explico?!

Hoje, os meus alunos mostraram-me mais uma vez que eu tenho a capacidade de lhes esclarecer todas as dúvidas como se de magia se tratasse. Se tenho este jeito, poderia usá-lo sempre.

Mas, não. Eu preciso de me fechar tants vezes quantas as que me fizer sentir confortável.

Eli