Ninguém quer falar da solidão. Todos fingem que ela não existe. Ainda hoje, ao telemóvel com uma amiga (sim, amiga, não conhecida ou colega ou outra coisa), deparámo-nos com uma situação deveras invulgar. Somos as duas (bem) sucedidas quer pessoal, quer profissionalmente e estávamos mais uma vez sozinhas... confinadas a umas paredes largas demais, até para mim, que cresci para os lados, tudo a que tinha direito.
Depois, os assuntos que nos assolam verdadeiramente têm que nos passar ao lado? Mas que falsas seríamos se não abordássemos cada tema com o direito que temos?!
Na verdade, estou bem. Não me estou a queixar do que tenho, do que sou. No entanto, as circunstâncias espaciais confinam-me a isto.
E... pela primeira vez na minha vida, pesquisei lápides no google. Ya. Não quero pena. Apenas pretendo continuar a falar das coisas.
Eli