Coisas que não digo, nem escrevo, porque não existem.
Então, tenho que filosofar acerca do que me dizem.
Afinal as promessas que nos fazem implicam a palavra "prometo" antes, assim como as juras têm que ser antecedidas da palavrinha "juro"?!
Não gosto de promessas.
O que nos dizem vale por si só. É o que acredito. Em quem acredito, vale! Em quem não acredito, nem com juras e promessas lá vão.
Acredito até que me "provem" o contrário.
Afinal os actos transparecem o resultado das palavras, ou desmentem muitas delas.
Agora nem nómada, nem emigrante.
quarta-feira, junho 29, 2005
terça-feira, junho 21, 2005
domingo, junho 19, 2005
O tempo
Esperando numa das portas que encontramos pela vida...
Algumas são ignoradas por nós, mas, as que não fingirmos exsitir, esperam que façamos aquela opção, para ter que seguir em frente. Sinto-me parada a olhar para essas portas que consigo ver, mas que não consigo abrir e não sei porquê que tenho que estar assim parada sem continuar o caminho...
Será que é o tempo que a abre as portas que vejo?!
O meu caminho estará além de qualquer uma delas e, entrando já não poderei voltar atrás, até podem vir a aparecer algumas semelhantes, mas nunca a mesma, porque o tempo é outro, logo o espaço também!
Talvez, o grande problema é estarem a aparecer portas sem tempo para as abrir, nem espaço quando há tempo...
Algumas são ignoradas por nós, mas, as que não fingirmos exsitir, esperam que façamos aquela opção, para ter que seguir em frente. Sinto-me parada a olhar para essas portas que consigo ver, mas que não consigo abrir e não sei porquê que tenho que estar assim parada sem continuar o caminho...
Será que é o tempo que a abre as portas que vejo?!
O meu caminho estará além de qualquer uma delas e, entrando já não poderei voltar atrás, até podem vir a aparecer algumas semelhantes, mas nunca a mesma, porque o tempo é outro, logo o espaço também!
Talvez, o grande problema é estarem a aparecer portas sem tempo para as abrir, nem espaço quando há tempo...
segunda-feira, junho 13, 2005
Tempo para mais
Consideramos certas coisas tudo na nossa vida, porque as conquistámos com suor, mas, às vezes, não precisamos de conquistar alguma coisa para lhe dar o devido valor. Porque nada cai do céu e tudo se transforma, mais cedo ou mais tarde, nalguma outra coisa que não estávamos à espera, mas que é uma variante da primeira, por isso, podemo-la ver sempre na segunda!
Seguir em frente e deixar de não ter tempo para o que gostamos é mais difícil do que possa parecer! É preciso recorrer às armas que batam a preguiça de transformar. Estar sempre a trabalhar pode ser uma forma de preguiça...
De quê?! De ter coragem de viver a vida real e de ter tempo para a verdadeira introspecção que dirá a verdade que tanto soubemos, mas só com o devido tempo conseguimos admitir.
É preciso escrever, gritar, mexer, correr, mas também parar, pensar, falar sempre e nunca deixar de ouvir!!!
Um tributo aos lutadores por uma vida melhor através do trabalho, mas que nunca se esquecem da vida pessoal - "os amigos"...
Ah! Peguem em espadas e archotes se precisarem de lutar pelo lugarzinho na vida de alguém, pois tudo é e sempre foi legítimo quando se fala em cativar!
A minha inspiração vem de alguém que quer sorrir e precisa de tempo...
Seguir em frente e deixar de não ter tempo para o que gostamos é mais difícil do que possa parecer! É preciso recorrer às armas que batam a preguiça de transformar. Estar sempre a trabalhar pode ser uma forma de preguiça...
De quê?! De ter coragem de viver a vida real e de ter tempo para a verdadeira introspecção que dirá a verdade que tanto soubemos, mas só com o devido tempo conseguimos admitir.
É preciso escrever, gritar, mexer, correr, mas também parar, pensar, falar sempre e nunca deixar de ouvir!!!
Um tributo aos lutadores por uma vida melhor através do trabalho, mas que nunca se esquecem da vida pessoal - "os amigos"...
Ah! Peguem em espadas e archotes se precisarem de lutar pelo lugarzinho na vida de alguém, pois tudo é e sempre foi legítimo quando se fala em cativar!
A minha inspiração vem de alguém que quer sorrir e precisa de tempo...
quinta-feira, junho 09, 2005
quinta-feira, junho 02, 2005
Momento
Recomeçar em cada segundo a vida de antes
Vivê-lo como se fosse o último
Sentir a felicidade sem sal
Porque entretanto soubemos o que era o mais
Instante conseguido com o movimento de uma mão
De uma busca de coisas tais
Que te fizeram acabar com essa solidão
De homem que não sabe destinos
Momento de uma bruta inspiração
Apatia de um movimento profundo
De entranhas sofredoras
De algo que não está cá dentro
Cada coisa que sentiste aí no fundo
E que adiaste por medo ou desespero
Fazer-te-ão jorrar tapetes de sonos perdidos
Ainda que aches que não
Olharás para trás
As tuas pegadas verás
E o vazio do qual serei culpada
Será noite e madrugada
Como, sim, foi na primeira vez
Em que soubeste da minha boca que não
E prefesite túmulos de solidão
A horas inquitantes...
Agora descansa essa guitarra
Cuja morte não agarra...
Apenas alcanças a vitória rápida e não segura.
Vem, se ainda me cativares.
Rodrigues 23:35
Vivê-lo como se fosse o último
Sentir a felicidade sem sal
Porque entretanto soubemos o que era o mais
Instante conseguido com o movimento de uma mão
De uma busca de coisas tais
Que te fizeram acabar com essa solidão
De homem que não sabe destinos
Momento de uma bruta inspiração
Apatia de um movimento profundo
De entranhas sofredoras
De algo que não está cá dentro
Cada coisa que sentiste aí no fundo
E que adiaste por medo ou desespero
Fazer-te-ão jorrar tapetes de sonos perdidos
Ainda que aches que não
Olharás para trás
As tuas pegadas verás
E o vazio do qual serei culpada
Será noite e madrugada
Como, sim, foi na primeira vez
Em que soubeste da minha boca que não
E prefesite túmulos de solidão
A horas inquitantes...
Agora descansa essa guitarra
Cuja morte não agarra...
Apenas alcanças a vitória rápida e não segura.
Vem, se ainda me cativares.
Rodrigues 23:35
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