Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Texto a Concurso Literário

Boa Noite!

Se ainda vens aqui, é porque tens interesse em ler o que escrevo... :)

Venho sugerir que leias e comentes (na caixa de comentários blogue em questão) o texto que escrevi para um Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora.
A ideia será ler o texto "Mulher" e deixar então um comentário - poderá ser como anónimo, que será mais fácil caso não tenhas blogue. (Não te esqueças de assinar.)

Carrega no link para acederes:
http://editorapapel.blogspot.pt/2015/02/mulher-4-concurso-literario-papel.html




Agradeço muito a leitura, assim como o comentário.

Obrigada,
Eli Rodrigues

:)


quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Sonhei que... #10

... estava grávida.

"Sonhar que você está grávida é o prelúdio de boas novidades na sua vida: novos projetos e conquistas, realização de sonhos e renovação de ideias, sendo um ótimo momento para colocar em prática velhos planos que estavam encostados, então aproveite o bom sinal."

Eli

domingo, fevereiro 15, 2015

Final

Sei bem que a tua pressa é acontecer-te outra que não eu. Foi por isso que estagnei num papel qualquer e não te escrevi. Penso todos os dias em esquecer os teus cabelos, ou pelo menos a sua cor ou o possível toque que teriam entre os meus dedos. Que saudade que já tenho sem antes me ter despedido. Vou, sinto que tenho que ir, para longe, para não te ver todos os dias, nem que seja só para não ter que enfrentar o teu sorriso ou as possíveis palavras que me acordem por dentro. Ah... como preciso de suspirar mais e melhor sem ter medo. Palavras nefastas te escreveria, ao contrário da simpatia, sem qualquer poesia... Mas, por ti, enfrentaria o não... o que sempre quis, mas já não quero ter. Amigo, sim, sim, sempre foste e sempre me hás-de ser. Nada mais depois deste ponto final após uma história que foi tão, mas tão mal sonhada. Como te quis... tanto que não coube em mim a desgraça de nunca te vir a ter. Até nem parece meu, isto de te abandonar em branco, sem sequer uma imagem fotografada para memória futura. É quase mentira que eu tenha desistido. Quero tanto saber, sentir, morrer por dentro, para depois renascer. Não há vida nesta falaciosa forma de amar. Já nem apaixonada estou. Não posso, não me permito. Escrevo apenas uma prosa ajudada, porque preciso de ter algo mais que me faça renascer... a intensidade, por favor, descobre-me e diz-me! Arrebata as minhas lágrimas uma vez que seja, um sábado qualquer, numa simplicidade que nos conheces. Toca no mais profundo, adivinha e esclarece. Assim, deixarei de vez de dançar de manhã. Não quero mais isto. Não há nada para mim além do horizonte. Após a linha, só o pêndulo do tempo, no crepúsculo da aurora negra de alma que transparece à noite o que os dedos reprimiram.

Eli