Agora nem nómada, nem emigrante.


sábado, novembro 12, 2016

Arranque

Foi com o Senhor Cohen que iniciei esta volta, ou revolta, quiçá, ficaria melhor que dissesse e não escrevesse.

Numa dança sem par, única, preciso que as memórias do que tenho vivido sirvam para lembrar (também a mim) a superação, a capacidade, mesmo que tantas vezes ela tenha dado uma fuga intransponível do etc.

Como não fazer disto um diário?! Só mesmo ao ignorar que existe esta casa que tantas vezes me lembro e entro em comunicação.

Primeiramente não me era possível recorrer à mão esquerda para que as teclas se mostrassem úteis, mas, depois, exercícios de brincar trouxeram-me um pouco da motricidade fina outrora perdida há tão pouco tempo atrás.

Sem resumo, abstenho-me de resumir, tenho que registar em em algum lado - desta feita nesta casa única - aquilo que me lembro e já descrevi, umas vezes com mais força, outras com menor... ia balbuciando sem ter limitações na fala, embora a comunicação, numa primeira instância, me era difícil e, segundo me disseram, confusa.