Agora nem nómada, nem emigrante.


sábado, fevereiro 28, 2009

Realidade


Faço vingar o amor dos outros
Prego partidas aos destinos
Ensino caminhos a andar
E passos a caminhar...
.
Elevo a velocidade no voo
E permaneço imóvel
Terei eu mais questões
Ou serão apenas meras opiniões?
.
Beija-me, música maldita
E arrepia-me até à cegueira
Para que consiga ver com a voz
Tudo aquilo que podemos ser nós
.
Abraça-me com o olhar
Agarra-me com o sorriso
E transforma em realidade
Aquilo que sonho com tanta vontade
.
Tapa os buracos do meu coração
Que não me permitem respirar
Escreve-me cartas de amor
Aquelas... que me enchem de rubor
.
Dá-me a oportunidade
Para cometer novos erros
Deixa-me levar-te pela mão
Tira-me os pregos deste chão
.
:)
.
Eli

domingo, fevereiro 15, 2009

Ponte Óbvia



Prendo a voz dentro da boca
Deixo os dentes escondidos
Não revelos os arrepios
Nem danço com a música

Gosto das rimas ao passear
E de sentir a música ao Sol
Numa hora sem cessar
Bebendo de uma clave de...

Sintonia do corpo a conduzir
Uma bela forma de surpresa
Sonho de noite a sorrir
Aquela ansiosa certeza

Cometerei o mesmo erro
Ou arrisco-me a acertar
Por amor simples e cego
Simplesmente... desejar!

Eli

:)

sábado, fevereiro 07, 2009

Nome


As pálpebras fecham a cada som escondido por detrás das pingas que perfuram o verde. O gelo é uma constante nos sapatos dos homens que pisam vermelho. Eu agarro-me às palavras do sonho e provoco uma tempestade de emoções solitárias e humanas. Vale a pena um pensamento de um nome desconhecido?! Ainda vivo um sorriso radiante pelo Sol do momento.
Eli
:)