Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, abril 26, 2013

Dá-me a mão...


«Sonhos de Papel», Adriana

sexta-feira, abril 19, 2013

Oito anos



Este blogue tem feito uma caminhada longa ao meu lado, sempre lá para mim. Não poderia deixar de assinalar esta data tão querida. parabéns ao meu blogue, que é a minha "casa" mais presente e/ou mais ausente, que mantenho com mais gosto há mais tempo nos meandros da escrita e tudo o mais que a envolve. Se não estiver sempre, não estranhem, o contrário também. Qualquer coisa, digam por mensagem ou por mail, que eu até gosto (muito) de escrever.

Obrigada por continuarem a vir e a passear-se ao meu lado, mesmo quando parece que estou prestes a escorregar.

Eli :)

quinta-feira, abril 18, 2013

quarta-feira, abril 17, 2013

Aquelas rosas


Foram rosas vermelhas as únicas flores, porque eu apenas poderia ter usado um símbolo meu, mesmo que não fosse reconhecido. Servirão de muito e para muito, embora não compreenda, os amores têm todos a mesma raíz...

Eli

terça-feira, abril 16, 2013

Estar nas Nuvens


(Imagem de Eli)

sexta-feira, abril 12, 2013

terça-feira, abril 09, 2013

Convite - Livro de Poesia


Deixo-vos aqui este convite para a apresentação do livro de poesia "Aqui Há Poetas - Poesias sem Gavetas", compilação organizadar pela Pastelaria Studios Editora, na qual participo com três poemas.

Caso compareçam, dirijam-se a mim. :)

Eli Rodrigues

:)

P.S. Clicar na imagem para aumentar.


quinta-feira, abril 04, 2013

Solar

Creio que posso escrever aqui
Porque esta tela parece branca
Mas não é
Creio que nem a música me salva
da raiva que me permanece na garganta
Permiti-me afugentá-la, sabes
E escrevo aqui para ser lida
Entre a morte e a sorte
Háde aparecer alguém
Que me apontará os traços
As faltas, os erros
E a solidão que permanece nos ombros

Não me faças mais chorar
Ou sentir essa vontade,
Envergonhando-me nas colinas
Evergando uma face cabisbaixa

Para já, vou escrever-te numa tela sombria
porque sei, tenho a certeza
que me entendes o cinzento

deixo-te aqui este lamento.

Eli

terça-feira, abril 02, 2013

Confiança


Escondi-me numa caverna de vidro. Não sabia que era transparente. Fiquei lá sozinha, torcendo para ninguém me encontrar. Viajei entre caves e vulcões, carateras e montanhas. Toquei os mais belos instrumentos nas minha viagens imaginárias. Deixei-me ficar desligada do mundo. Achei que não devia partorear mais os amigos que precisavam de consolo na sua lã. Mas, entre as rochas, pedras no meu poço de solidão, soltei um grito. Precisava de sorrir novamente. Tinha destreinado o esboço. Tal grito de ânimo partiu a caverna e reparei que tinha sido observada enquanto tinha fechado os olhos, que havia ali alguém e que nunca tinha estado efetivamente sozinha.

Abri meu coração ao mundo e contei ao meu amigo o meu desânimo mais profundo. Depois, apaguei tudo e a memória dele já não regista esse momento de confiança. Esqueceu-o.

Eli