Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, agosto 31, 2008

Tua Voz



Queres saber o que a tua voz me faz recordar!?... Talvez me tenhas mostrado muitas vezes como existe um magnetismo que nos aproxima mais e mais. És doce e amoroso e agora sei que te quero para mim. Sabes disso. Não haverá descoberta mais prazerosa. O mistério está inerente em mim e sempre seremos cúmplices. Quero que os nossos corações cantem em uníssono as vibrações das borboletas. Que este sentimento se propague e alargue ao infinito das estrelas... Dá-me a tua mão e agarra o meu abraço como se não houvesse amanhã. Dancemos pela noite fora, sorrindo e cantando com felicidade. Sim, tu, que ainda desconheces a existência deste blogue.


Eli

;)

Imagem retirada da internet numa pesquisa Google.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Fervilhar


Tocas-me nos cabelos, como se emanassem um perfume sem igual. A tua face percorre a minha mão tanto que me queres cada vez mais. Os movimentos mais simples das palavras levam ao fervilhar do sangue que não revelas. Sou de um lugar pequeno. Sou tanto tanto que esta energia não cabe em mim. Quero cantar e pular, mostrar ao mundo quanto te quero desejar!...
Quero um grito teu sempre que não estiver. Um dia, quando leres estas palavras, os beijos permanecerão eternos.
:))
Eli
(Imagem de autor desconhecido.)

sábado, agosto 23, 2008

Onde estás?


Gostava de saber onde estás tu quando me concentro e penso em ti com todas as forças. Nem sequer imaginas que este blog existe, mas, mesmo assim não posso deixar de marcar a tua passagem pela minha vida... Centras em ti a minha atenção com a maior naturalidade, porque és tu. Emanas uma força vital nas palavras que noutro eu não conseguiria ver como algo fantástico. O facto de as dizeres a mim implica que as processe de maneira diferente. És um ser forte e a tua inteligência não será ultrapassada pelos meus desvaneios cegos de pudor. És para mim quase um segredo que apenas desvendo com olhares desconfiados a ti, pessoa imaginária. Os teus olhos estão prometidos aos meus desde o dia em que me falaste em amor. Que faço eu quando não estás? A velha história não se repete duas vezes. Quero-te. Faço tantas promessas do querer sem juras nem demoras. Estou a entrar em festas e tu em férias e nós perdemos o encontro do passado. O futuro é uma interrogação filosófica que me apraz discutir contigo. Hoje estou serena. Escrevi-te algures que gosto de ti. Sabes disso, sabes que o teu charme me faz perder o sentido prático da razão. Sempre que me sorris e me beijas, embora de uma maneira irreal, por instantes, deixo tudo e estou só contigo. Gosto de aproveitar o momento, mas não é só um em muitos, são todos, todos!!! Envolve a tua inspiração no tempo e torna-o curto.
Gosto de ti.
:)
Eli

quinta-feira, agosto 14, 2008

O poder



Para quê tantas perguntas se não há entendimento possível, ou quiçá... resposta?! Sinto-me tantas vezes impotente perante explicações lógicas que teimo não validar. Ouço duas músicas simultaneamente e só um som divino me poderá mostrar que os caminhos possíveis acabam e tornam-se um. Será o convergir das setas, o encontro final do amor profundo? Por que não chega (nunca) a minha vez?! Sem vítimas, sem pecadores... apenas uns insectos provando coisa nenhuma enquanto procriam facilmente e morrem a seguir. Quero tocar no piano que ouves quando penso em ti, sim, tu que não sabes que falo de ti... e talvez nem desconfiarás.

Uma pausa. Respirar. Algum dia suspiraste com as minhas palavras salivadas sem beijos que as derramem sobre rios escuros...? Saberás o quão o negro de cortina poderá fazer adivinhar? As janelas abrem-se e deixo respirar um pouco de sonho... não estar apaixonada por dias e dias é uma resolução destilada!... Um dia, sorrir-te-ei e talvez já tenha passado o tempo. Por que é que tens mais vezes tempo em mim do que todos os sonhos passageiros?!

Encanta-me.
Eli
:)