Agora nem nómada, nem emigrante.


terça-feira, outubro 28, 2008

Relatividade do Tempo


Quero sentir aquele tempo em que a apatia me deixa escrever. As palavras que trago na mente não permitem ver através dos meus olhos sem um desprezo que as faça esbranquecer. Há ... tanto e tanto para sentir que aquilo que vivi até agora não é absolutamente nada. As experiências tomam rumos nómadas e nunca sei o quão é o tempo relativo.
O espaço de amar nunca foi definido e dizer efectivamente que isso aconteceu é usar uma hipótese sem reconhecer a conclusão.
Obrigada, O.
:)
Eli

quinta-feira, outubro 16, 2008

É Noite...


De que vale ter uma ponte, se não a uso para alcançar o maior bem, aquele mais supremo que sempre me fez sonhar. Deixei de pensar muito, passei a pensar bastante, para finalmente sonhar pouco. Não sei que reflexões valem a pena ser escritas... A música que que fui buscar não pode ser ouvida devagar, porque uma pequena sensação de vazio é relembrada às memórias que não ouso reconhecer... a condução torna-se lenta e a procura não está ao alcance dos olhos.
Os parágrafos sabem-me a chocolate e as cores são ténues mesmo quando não chove. Respirar fundo e buscar fundamento em algo que não é meu. Manter a vida nómada como justificação para afastamentos...
Degraus de sabedoria esquecidos em poesias que existiram no meu coração.
Pedaços de mágoa perdida que não ousaram a minha terrível imaginação.
Que pensar?
Que escolher quando não há opções visíveis?!
Há um destino nos números. Só eles sabem ser assim tão práticos.
E... o outro lado? A outra parte?
Onde estás?
O negro da sombra é prático, mas não o quero se não (te) posso alcançar.
Toma as minhas mãos.
(...)
Eli
:)
(Imagem de Eli.)

quarta-feira, outubro 08, 2008

Sorte


Não, não me sinto inspirada
Para voltar a escrever dia após dia...
O meu coração não sente borboletas a esvoaçar,
nem tampouco sinto meu sangue a fervilhar.
Deixo uma música dançar
Entre nomes e possibilidades...
Encontro-me a sonhar
Mas, enquanto o momento não chega
Proponho-me divagar!...
Eli
:)

terça-feira, outubro 07, 2008

Toque



Acender umas velas de cor quente e forte... Pegar num copo fresco com um líquido verde qualquer... Morder chocolate castanho pouco doce... Deitar o corpo numa superfície confortável...
Os sonhos não se resumem às reticências usadas depois de cada atitude inesperada. Sentar num sofá e escrever o que as lágrimas lamentam não trazer seria uma opção. O toque de uma mão na outra poderá demonstrar um grande talento que os meus dedos encerram. O amor que trago em mim permite-me ter-me como uma companhia candidata a sorrisos alheios de a olhares apaixonados.
A música eleva o meu peso e enche os meus pulmões para um respirar pleno. O som das vozes familiares acalma-me a solidão possível. As gargalhadas soltas lembram-me que posso continuar a ser feliz sendo assim.

Eli

:)

(Imagem de fonte desconhecida.)