Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, setembro 19, 2007

Sinto o Longe.

Imagem de Eli (aquando na Terceira)


Lá longe, onde não vai ninguém, há uma praia virgem e solitária. Há uma pegada de rocha em cada salpico de areia perdido pelo vulcão que se emancipou.
E eu não tenho o chão, nem o céu, nem tampouco flutuo. Estou num estado vegetativo, a caminho do não existente... abandono e rectidão. Dedicação de um toque que não vem... sofrimento em momentos.
Onde está a certeza diária de alguém?!
Não valho o esforço que faço, nem como exemplo.
Em princípios de exactidão, promessas que não quis...
Cumprir.
Abuso sistemático de paciências redobradas em torno de sentimentos fortes.
O profundo de um parágrafo trazido às redes. O suspiro. A saudade.
Eli

5 comentários:

Silvia Madureira disse...

Aqui são retratados vários estados de alma...a saudade, a solidão, a nostalgia...tudo é vida...tudo faz parte do mundo que vamos construindo à nossa volta.


Beijos

Haddock disse...

estás triste??

Zé Miguel Gomes disse...

Esta imagem... Esta imagem... Hum... Obrigado.

Zé Miguel Gomes disse...

A imagem... Os Açores... O mar... Tudo me diz muito, muito mesmo... As próprias palavras, conheço-as de algum lado... A tua imagem é agora o fundo do meu ambiente de trabalho :)

Daniel Aladiah disse...

Lá longe... onde eu queria estar...
Um beijo
Daniel