Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, fevereiro 24, 2008

Luz


Como pode um espaço tão pequeno deixar-nos perplexos com a distância?
Como poderemos nós sentir que não há controle sobre a telepatia?
Quem de nós terá mais poder?
Apenas um raio entre muitos nos traz a luminosidade necessária?

Cogitações decretadas por quem ousou descodificar o sentido da vida foram trazidas até cada raciocínio, limitando-o severamente.

Sorrindo, de mãos dadas em sonhos, descubro que o sorriso que me aquece não é uma dependência, mas uma forma de viver escolhida. Pensar que é temporária apenas me faz vivê-la a cada momento, intensamente. Acordar de manhã e sentir-me esperada é digno de me encher de mais felicidade e transmiti-la...

De que vale escorregar entre os lençóis, fechar os olhos e render-me à preguiça se não o sentir como um momento único, sem explicações, apenas porque me apetece.

As palavras que escrevo não se deparam com o que sinto.
Elas envergonhar-se-iam de tal dimensão do meu ser... o que acontece tantas vezes em que o meu sorriso é o único a saber exactamente o quão brilham os meus olhos e qual o significado do que sinto.

Eli

:)

P.S. Imagem de Eli. Escrito ao som de "Quem Me Leva os Meus Fantasmas".

1 comentário:

EyeOfHorus disse...

"(...)Sorrindo, de mãos dadas em sonhos, descubro que o sorriso que me aquece não é uma dependência, mas uma forma de viver escolhida.(...)"

Há muito tempo disse a alguém que cada um tempera a vida como melhor sabe ou pode. A felicidade não é um verbo, é um estado.
Black nº1 Kiss

P;S, Obrigado pela tua passagem no meu pseudo sarcófago, sê bem-vinda.