Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, março 03, 2008

A lacuna do acróstico


Quando entreguei as palmas à luz, pensei que um vulcão inundasse as paredes esquecidas de um lugar que não tem forma de jardim.
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Dás-me as imagens que as palavras não constroem. Tens o dom da linguagem das vozes afáveis e mergulhadas no amor.
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Guardas a ternura nos pormenores que reconheces
Ouves o som das letras pronunciado nos silêncios
Nadas à superfície, mergulhas e estremeces...
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Alimento os enigmas a cada dia
Lá nos horizontes mais esquecidos
Onde me esqueço de ser fugidia
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Parabéns, meu querido...
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Eli
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:))
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3 comentários:

Amaral disse...

A lacuna poderá existir para nós, que te lemos, mas não estará na tua imaginação e no teu propósito de dares vida às palavras...

Porque são desejos de parabéns, são imagens abertas, são sons pronunciados no enigma de cada dia...

No fundo, donde parte esta linguagem sentida, há um silêncio especial carregado de movimento, fonte de sentires em festa...

Gonçalo disse...

"É que hoje acordei e lembrei-me, que sou mago e feiticeiro..." e decidi beber cada palavra desta poção mágica. Estou saciado!:)
Um beijinho grande para ti, com humor e responsabilidade:)

P.S.: "E o querido sou eu? E o querido sou eu???" :P

Enfim... disse...

pronto parabens ao querido lol entao eheheheh

beijinhos