Agora nem nómada, nem emigrante.


sábado, abril 19, 2008

Curva


Até os ramos das árvores
Se curvam à tua passagem,
Homem belo e sereno
.
Nas viagens do sim e do não
Procuro tua força nas entrelinhas
Das danças e violinos rompendo o chão
.
Sons da minha voz, sem demoras
Entoam uma mensagem de amor
Escrita nas pernas mais longas
.
De uma caminhada
A outra e outra assim, nessa pequena
Imensa estrada
.
Admiração em tons de papel
Dádivas sussurradas pela noite
Onde não se rima, nem se esquece
Repete-se o toque subtil
Outrora saboreado entre lençóis suados
-
Tendo o negro do Sol como testemunha
Espero-te.
.
:)
.
Eli
.
P.S. Imagem de Eli.

5 comentários:

butterfly disse...

A partir do momento que essa espera vale a pena,então que seja percorrida com a serenidade necessária...
Acredito agora,ou ainda mais que,tal como me disseste, tudo acontece por uma razão,nós é que temos dificuldade a percebermos o seu fundamento...neste momento quero crer que devo seguir o caminho por muitas duvidas e medos que aparecam pelo meio...repasso este pensamento para ti...pois qd nos cruzámos teve um sentido e continuará a ter,se assim quisermos :)
beijinhos

Anónimo disse...

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Heduardo Kiesse disse...

Gostei do texto! Poderoso! Bjos e parabéns também pela participação nas 12P

Zé Miguel Gomes disse...

Não se rima, não se esquece, naquele lugar onde os momentos são infinitos.

Fica bem,
Miguel

Nelsinho disse...

Ah!A esperança da espera...

Tenho andado muito pouco pelos blogs, mas vir aqui e ler-te deveria ser prazer diário!

Um beijo