Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, maio 25, 2008

Quero


Perdi o momento. Terei eu optado num segundo por algo que o medo pressionou?! Não obtive qualquer resposta. A minha vontade é apenas de ler nas entrelinhas do passado um mote para o futuro. Gostava de não ter que controlar sempre o que sinto. Consigo passar muito tempo deleitada com alguma inspiração capaz, mas há sempre a necessidade de reconhecimento mesmo que não seja exactamente de um retorno. Uma entidade a poucos metros de distância deixou-me perplexa com tanta importância... O significado dos sinais sobrepõe-se ao prévio abandono. Quero soletrar cada sonho num ambiente pacífico cheio de confiança e harmonia. Anseio a sua leitura das minhas palavras a cada passo com o cheiro a água caminhando pelas pedras íngremes dessa calçada impune. A inspiração não chega nem vai. Estou num impasse pouco sereno e dou de mim sem um único aviso de saída. Mais uma espera. Aguentar. Pouco... Sorrisos que se relembram em mentes telepáticas. O toque na pele como órgão adivinho sensitivo e complexo. Quero.
: Eli :
Foto e palavras de Eli.

2 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Mas quem disse que temos de controlar o que sentimos? Desde que não seja no momento em que o polícia nos multa, deves sempre dar a conhecer os teus sentimentos.

Talk Talk disse...

Olá!

Gostei do texto e da foto.

Beijinhos