Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, setembro 04, 2009

Rasgo II


viro as mãos
e as palmas tocam no coração
como se de um tambor se tratasse
rasgo um poema a meio da noite
estoiro umas fotografias sem paixão
e uma voz sussurrasse
.
não danço mais com maiúsculas
rendo-me aos raios de sol
baloiçando como ervas ao vento
.
vendes-me uma imagem de desejo
descobrem-se vestígios de história
e purifico o meu alento
.
Eli

8 comentários:

Utilia Ferrão disse...

Rasgar
Quem é o homem afinal?
Uma história? uma pessoa? um percurso? Um ser?
Muitas palavras a rimar?
Sei lá...Cada dia encontro-o ele ser Humano nunca igual

Anónimo disse...

que não se cansem as mãos de tocar esse tambor...
que não hajam notas desafinadas, mesmo nos dias de desilusão...
que se rasguem as fotos onde não haja amizade,paixão ou amor...
que soe sempre a sinfonia,esse toque desse teu tambor coração!
:-))

em_segredo

Eli disse...

DE MÂOS DADAS

Ainda bem que eu não tenho que responder a essas questões! Tu hás-de fazê-lo por mim!

:)

Eli disse...

em_segredo

UAU!

:))

Gonçalo disse...

Este blogue com tanto rasgo mais parece uma estrada portuguesa. Por isso, circula com precaução! :P

Beijinhos****

mfc disse...

A vida leva-nos a indiferenças, a rupturas e a continuidades.
De tudo um pouco ela é feita.

Eli disse...

Gonçalo

Desta vez ficaste aquem das espectativas!

:P

Eli disse...

mfc

...aí está toda a piada, ou, quiçá, a essência...

:)