Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, janeiro 10, 2011

Sustem

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Dei por mim a pensar que não queria falar ou ouvir quem quer que fosse. Ainda tenho uma nódoa negra na minha mão esquera. Já não é tão visível, já nem sequer me dói. Já não me lembro muito dela. No entanto, recordo-a assonciando a uns dias difíceis. Eu tentei que eles fossem bons e proporcionassem algo de melhor a alguém... mas... em vão. Então, eu não aguento. Sim, eu sei. Quando me perguntam se estou bem, eu respondo: "aguento-me", "vou andando", "estou bem" e estou, mas é quando não me deitam mais abaixo, quando não me põem em causa a réstia de equilíbrio onde me agarro. Preciso de mim como sou e dos que gosto sem que me relembrem o que não quero lembrar. Perdi a paciência para coisas sem importância e estou sem vontade de me reerguer mais do que isto, mais do que esta normalidade que me sustem.

Eli

3 comentários:

Ruben Alves disse...

foz do arelho :)

ainda bem que estás melhor :) ainda bem!

Celisol disse...

Queres coisa melhor do que estar suspensa na normalidade? Esse é para mim o melhor ponto de equilíbrio.

Anónimo disse...

Correndo o risco de ser confundido com um profeta dos tempos modernos , mas recorrendo a palavras de um Messias de tempos passados , digo-te:
''Levanta-te e caminha'', Eli! Se não tens forças ainda para caminhar , gatinha...Logo te levantarás. :)
:))

em_segredo