Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, julho 26, 2013

«Redundância»

    Estou cansado do cariz inexorável do tempo, do contar sistemático e infalível dos grãos de areia de tombam do tambor superior para o inferior da ampulheta, desejo abanar conceitos científicos formais e colocar o tempo na perspectiva do usuário, sentar-me no sofá e entre cervejas quentes acelerar, abrandar, atrasar ou avançar o tempo, quero comprar anos antes de cair da falésia, quero viver mais, ou quero viver menos depende do cariz par ou ímpar do dia, mas no fim quero perder a noção fatalista de quem tem as rédeas do meu fim é outro que não a minha individualidade, quero poder escolher o momento em que coloco os meus pés na barca sem ofender a mui sacrossanta condição humana. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia,

Oh Eli,

**obrigado.




NR

Eli disse...

:)

NR

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:)