Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, setembro 20, 2013

Pedras


E os seus movimentos quase me arrepiavam. Como tanto lento como saboroso era aquele estático de presença. Goataria de descontrolar por poder ter nas minhas mãos o cajado da não solidão. Um dom, uma presença, uma coisa qualquer que se fosse construir entre montanhas que edificam furacões. Saíste para chamar alguém e claro que não era eu. Não vale a pena apresentar um conjunto sem futuro. Melhor encarar o aglomerado sem esperança. Preciso de mais pedras para poder fazer o caminho em cima do rio.

Eli

1 comentário:

Eli disse...

(Fotografia tirada por Eli.)