Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, junho 25, 2017

Morte

Eu fintei a morte. Naquela altura não tive bem noção, mas agora, assim como noutros momentos do tempo em que me permiti, pensei nisso. Pensei pouco, porque não quero lembrar dessa parte. Tenho vida. Pensava em recuperar tudo, mas um AVC muda mesmo a pessoa. Mesmo que mantenha a essência, sou um conjunto de físico e psicológico. Este, pensava-o sempre bem controlado, mas talvez a força reprimisse passado e presente, empurrando-me para um futuro com descontrolo.
Já não sou a mesma e sinto-me demasiadas vezes uma sombra do que fui.

Eli

4 comentários:

redonda disse...

Não uma sombra, mas uma sobrevivente!

Eli disse...

Ambas, por vezes!

Miguel disse...

Só quem passa por elas consegue imaginar. Eu nao consigo. Mas sei que a vida quando nos dá novas oportunidades temos de aproveita-las, porque viver é o que podemos fazer de melhor. E digo viver mas viver mesmo. Nao apenas estar cá. Viver, sentir emoções. Mudaste sim, mas devemos tomar o que passaste como um ensinamento para aproveitar mais da vida. Mas isso digo eu que pouco sei de muita coisa.tudo de bom.

redonda disse...

Vai haver outro concurso de escrita, o 10º

https://www.facebook.com/groups/talentosasolta/permalink/1370382279693870/
ou
http://editorapapel.blogspot.pt/2017/06/convite-10-concurso-literario-uma-noite.html

o prazo vai até 22 de Julho - espero que possas participar neste

um beijinho
Gábi