Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, novembro 12, 2006

Lá longe...

Lá longe,
Onde a terra é negra
E se banha em águas de Sal
Começou um sonho
De amar profundamente...

Mas, as minhas pegadas
Serão apagadas
E não serei mais procurada
Não haverá caminho até mim
Não, não e sim

Como poderá a luz penetrar o Sol
E como poderá a poesia chegar
Até ti, agora
Já que a ignoraste
Sem demora

As fantasias serão pura magia
Ficando no passado
Sem luta, sem continuação
O sonho...
... de agarrares a minha mão...

Eli

(Imagem de Eli)

13 comentários:

Xana disse...

ui ui the first!!!

Saudades dessa terra de areias escuras....Se arrependimento matasse....

Beijokas e fica bem!!!

Anónimo disse...

Decifrando-te... um doce abraço aqui deixo hoje... *

Filos disse...

Oh nostalgica melancólica saudade...

mfc disse...

Nunca seremos ilhas!
Não é esse o nosso destino.

Dani disse...

Mas outros haveram, que qual raio de sol perfurando as nuvens, virão para te agarrar a mão e te fazer sorrir.

Beijinhos

Lúzbel Guerrero disse...

Mãos haverá, mais outras, ainda mais doces do que aquela peça de sonho, onde a terra é negra

Luís Filipe C.T.Coutinho disse...

estendo-te a minha quase te toco...

beijos

Anónimo disse...

as palavras têm a capacidade de transformar o que está longe para bem perto. Isto acontece quando sonhamos acordados.A imagem não poderia ser mais apropriada :)
beijinhos

Anónimo disse...

as palavras têm a capacidade de transformar o que está longe para bem perto. Isto acontece quando sonhamos acordados.A imagem não poderia ser mais apropriada :)
beijinhos

JCarvalho disse...

Por vezes é bom vir espreitar o teu blog. Beijinho Eli.

R. disse...

=)

o sonho... =)

Nelsinho disse...

Um beijo, Elinda!


Nelsinho

Light disse...

"Mando-te um telegrama frente ao mar.
As palavras liquidas moldadas pela imitação do fogo
São imagens labirínticas onde a respiração é naufraga do pó.
O choro projecta-se em molduras onde bocas encostadas ao silencio dos pássaros,
têm o sabor amargo da madrugada.

Aos murmúrios seguem-se os gritos,
sós e desancorados numa geografia arruinada.
Símbolos indecifráveis falam em mapas desenhados a sangue,
onde aranhas tecem lugares comuns e os sorrisos são amputados ao corpo.
.
Nas ondas metálicas que queimam o vazio das águas sonoras,
derramam-se máscaras secas e gretadas pelo movimento das marés.
Abandono-me às chamas áridas, onde areias e algas bebem a música em silêncio.
.
O mar é colhido pelos rios cravados de corpos, que se confundem com a lama das estrelas.
Dividindo o vazio em ondas abertas ao movimento
gritos sangram abandonados nas praias desertas.

Abertos pelas raízes do silêncio
Olhos dissolvem-se no fundo do meu rosto.
Dividindo o vazio em ondas abertas ao movimento,
permaneço escondida na respiração do silêncio. "

Que saudade de te ler... ;)