
Onde a terra é negra
E se banha em águas de Sal
Começou um sonho
De amar profundamente...
Mas, as minhas pegadas
Serão apagadas
E não serei mais procurada
Não haverá caminho até mim
Não, não e sim
Como poderá a luz penetrar o Sol
E como poderá a poesia chegar
Até ti, agora
Já que a ignoraste
Sem demora
As fantasias serão pura magia
Ficando no passado
Sem luta, sem continuação
O sonho...
... de agarrares a minha mão...
Eli
(Imagem de Eli)
13 comentários:
ui ui the first!!!
Saudades dessa terra de areias escuras....Se arrependimento matasse....
Beijokas e fica bem!!!
Decifrando-te... um doce abraço aqui deixo hoje... *
Oh nostalgica melancólica saudade...
Nunca seremos ilhas!
Não é esse o nosso destino.
Mas outros haveram, que qual raio de sol perfurando as nuvens, virão para te agarrar a mão e te fazer sorrir.
Beijinhos
Mãos haverá, mais outras, ainda mais doces do que aquela peça de sonho, onde a terra é negra
estendo-te a minha quase te toco...
beijos
as palavras têm a capacidade de transformar o que está longe para bem perto. Isto acontece quando sonhamos acordados.A imagem não poderia ser mais apropriada :)
beijinhos
as palavras têm a capacidade de transformar o que está longe para bem perto. Isto acontece quando sonhamos acordados.A imagem não poderia ser mais apropriada :)
beijinhos
Por vezes é bom vir espreitar o teu blog. Beijinho Eli.
=)
o sonho... =)
Um beijo, Elinda!
Nelsinho
"Mando-te um telegrama frente ao mar.
As palavras liquidas moldadas pela imitação do fogo
São imagens labirínticas onde a respiração é naufraga do pó.
O choro projecta-se em molduras onde bocas encostadas ao silencio dos pássaros,
têm o sabor amargo da madrugada.
Aos murmúrios seguem-se os gritos,
sós e desancorados numa geografia arruinada.
Símbolos indecifráveis falam em mapas desenhados a sangue,
onde aranhas tecem lugares comuns e os sorrisos são amputados ao corpo.
.
Nas ondas metálicas que queimam o vazio das águas sonoras,
derramam-se máscaras secas e gretadas pelo movimento das marés.
Abandono-me às chamas áridas, onde areias e algas bebem a música em silêncio.
.
O mar é colhido pelos rios cravados de corpos, que se confundem com a lama das estrelas.
Dividindo o vazio em ondas abertas ao movimento
gritos sangram abandonados nas praias desertas.
Abertos pelas raízes do silêncio
Olhos dissolvem-se no fundo do meu rosto.
Dividindo o vazio em ondas abertas ao movimento,
permaneço escondida na respiração do silêncio. "
Que saudade de te ler... ;)
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