Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, janeiro 22, 2007

Um dia de cada vez!


Qual caminho quereria eu percorrer
Todos os dias, quando não quero caminhar...

Há no meu peito uma palpitação
Que receio desligar
Haverá em cada corpo um botão
Para pressionar?!

Na areia negra
Se deitam os meus pensamentos
Escritos em azul e luar
Escondido em momentos

Onde a capacidade de respirar
É mais uma chave fixa, um tesouro
Para não sofucar
Para não me dedicar ao choro

Não sei onde fui buscar a apatia
Aparente vontade de prosseguir

Fé!

Alegria!

Sorrir!

:)

Eli

13 comentários:

Filos disse...

Luta contra essa apatia, ela só serve para corromper a tua fiel vontade de seguir..

PoesiaMGD disse...

A apatia vai deixar a sua escrita voltar em força, indo ela mesma embora! É só uma forcinha! Vá lá!

Daniel Aladiah disse...

Nem toda a vida é uma ilha... há sempre terra do outro lado do mar...
Um beijo
Daniel

Anónimo disse...

um dia de cada vez e acabas por chegar aonde queres... :)
***

Nelsinho disse...

Sorrir, ter fé na alegria, ou alegria na fé...

Como é, porém, difícil manter o sorriso e a fé, dia após dia!

Nelsinho

Bruno Pereira disse...

Parabens pelo blog!
Uma escrita excelente
e fotos fantásticas

visite também o meu cantinho de poemas :
www.oparaisonaoeaqui.blogspot.com
e o meu cantinho de textos :
www.deixameveraminhaagenda.blogspot.com

Anónimo disse...

Olá!
Sim, um dia de cada vez, tem de ser porque nesta vida não podemos contar com o amanhã.
Tenho de descobrir o meu botão... deve estár por aqui algures! Quero desligar-me por um tempo:)
Susana-Aveiro

Misantrofiado disse...

Olá Eli.
Fé, Alegria e a sorrir... sugere-me o sorriso igualmente.
Não deixei de reparar no constraste entre as palavras Eli, tu sabes.

João Mãos de Tesoura disse...

pela cadência com que publicas... "um mês de cada vez"... como te percebo, com o frio que faz em Viseu!
Bjs

Zé Miguel Gomes disse...

Ou uma vida de cada vez...

Fica bem,
Miguel

Anónimo disse...

* * *

José António Pinto disse...

Olá Eli;

Há já bastante tempo que não vinha por aqui, e também que andava arredado da blogosfera. Continuo a adorar a tua escrita. Eu também tenho escrito algumas coisas mas postado quase nada.

Neste momento sinto-me como se fosse o personagem desse teu poema. Ter que percorrer caminhos de amargura e aguentar. Também queria um botão, para adormecer, e acordar quando o tempo levasse o choro, a apatia e acima de tudo fosse muito mais fácil respirar.
Bjs grandes ;)

Light disse...

Mas só assim se consegue a sobrevivência ... com um dia de cada vez! :)