Ali ao longe, uma ilha que não suaste
Que não desejaste à partida
Que não quizeste atravessar
.
Ali, um lugar de futuro e antítese
Um pedaço de chão e simbolismo
A magia num copo despido
.
Uma janela atravessada
A correr, com os pés marcados
Em solos pouco navegados
.
Ali. Não te rendeste à paciência
Tampouco à imagem
Talvez à tolerância
Da existência desta margem
.
Onde quererei estar afinal
Se em cada lugar me reflito por cada palavra banal
.
Cada sonho, uma despedida
Cada mar, uma partida.
.
Eli
.
:)
.
P.S. Imagens de Eli, neste blog, assim como as palavras, excepto as que devidamente assinaladas.
8 comentários:
Muitos sonhos!Muitos mares... e muitas chegadas! Um abraço
Muito lindo como sempre
:)
beijinhu
Como um gesto de conspiração ilumina margens do sol esquecidas...
Se uma partida, afinal, não passa pela despedida... é sempre novo o dia que desponta...
muito muito bom. adoro a parte final.
um beijo
E eu que vivo permanentemente num mar...
:)
bjs
Querida Eli
excelente poema!senti-o...
Um beijo
Daniel
Enviar um comentário