Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, janeiro 14, 2008

Ainda...





.

Ainda que outros tempos te tenham adivinhado


Ainda que as palavras temam o meu passado


Ainda que o pulsar de um coração


Fique apenas na memória como recordação


.

Ainda que me tenhas por inteiro sem me tocar


Ainda que o meu sangue te vá bombear


Nada temo, o teu sorriso emana o perfume


De lágrimas que não sofri sem queixume


.

Nada temo. Ainda que os finais permaneçam


Em cajados de sossego que me esclareçam


Pedras negras de tanto desejar


Um sonho, pequeno, o de amar.




:)




Eli

6 comentários:

Anónimo disse...

really something sweet:)

Filos

Nelsinho disse...

Lindo!

Um beijo

Desassossego disse...

Mas mesmo vale a pena...
Um beijo doce

Joaquim Amândio Santos disse...

o que é o conhecimento?

visão directa do corpo e da atitude?
prolongado caminho nem que condutor à saturação encapotada?

Vivência superficial feita de fait-divers e não de curiosa partilha sem hora nem condicionalismos marcados?

Será assim tão impossível iniciar o conhecimento na distância? julgo que não e defendo tal desiderato.


ASSIM AQUI DEPOSITO A MINHA HOMEGAEM AOS BLOGGERS, ESSES ALADOS TRANSMISSORES DE LAÇOS DE PARTILHA!

Anónimo disse...

ainda...

que estejas longe és uma amiga e gosto muito de ti

Zé Miguel Gomes disse...

Vale sempre a pena (e não é cliché)...

Fica bem,
Miguel