Agora nem nómada, nem emigrante.


quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Imagem


Dá-me uma imagem que não seja apenas a minha a minha imaginação devorada por milhões de neurónios e suas ramificações. Oferece uma imagem que eu alcance de olhos fechados sempre que os abra. O que o instante me traz é oferecido pelo que sou e não pelo que me trazem. Constuo caminhos em cima de comida e deito-me no futuro deleitado no passado. Apregoo o presente, mas o tempo não existe. O tempo não existe. O tempo não existe... e de tanto dizer o que era, o que sou passou para o passado. A confusão instala-se nos outros. Eu sorrio, observando mil pensamentos no momento que não sinto, mas inspiro como se de um raio, trovoada se tratasse. E o preto, ah, sim... aquela música de arrepiar no brilho do sonho, tão escuro, tão belo.... barbeado por mares e devorado por solidão. Dei-te o melhor pensamento, o meu. Aquele que me faz sorrir, sozinha, a conduzir. Mas tu não sabes. No nevoeiro permanece o mistério... que um dia se há-de revelar... Ou não!!!
Dá-me uma imagem. Aquela.
:)
Imagem de Eli!...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tantas imagens minha amiga que se perdem nas horas... o tempo é relativo... e há-de chegar o dia em que essa relatividade se vira a teu favor , aí, e só aí, aparecerá pintada a tinta permanente a imagem que procuras...

Filos

Gonçalo disse...

Até te dava uma imagem. Aquela. Mas tu fazes questão de frisar que a imagem é tua, por isso não quero dar nada que não me pertence, até porque a imagem é tua;)
Acredita que um dia o pensamento mágico percorrido no meio de uma estrada escura e iluminada ao fundo percorrerá a tua mente, dessa vez sem nevoeiro...Nessa altura a revelação passará a certeza!
Beijinho grande para ti*