Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, maio 09, 2008

Ponte



Não vejo (agora) as marcas do caminho

As nuvens sobem sem segredos pelos postes

Andam-me a percorrer, sem chover, sem parar

Não vejo as estelas que me guiaram devagarinho


Não pertenço aos cimos dos montes

Uma queda de sangue fez-me ansiar

A cada passagem... um final sozinho


Do nu negro norte das pontes

Entregam-me o testemunho para ensaiar

Escorregadias brincadeiras de futuro

E, cerrada, uma entrega sem esperar...


Eli


(Imagens e palavras de Eli.)

9 comentários:

Gonçalo disse...

Apesar de bastante enigmático, gostei, fez-me recordar as primeiras palavras que proferi nas nossas primeiras trocas de mensagens:

"E eu, e tu, perdidos e sós, amantes distantes, que nunca caiam as pontes entre nós..."

:)

Um grande beijinho e ilumina-me!:)

Sorrisos em Alta disse...

Ah, sua tunning!
Com que então és tu que andas a fazer "cavalinhos" de mota na ponte!!!
Sua maluca!!!

Enfim... disse...

loool muito fixe eheheheh

e venha mais uma ponte lol

bjokas

Enfim... disse...

ahhh é verdade os posts agora ja se leem bem loool

bjs

Casemiro dos Plásticos disse...

Bonitas palvras, gostei.

beijo e boa semana.

Sorrisos em Alta disse...

Não bateste de mota, não?
;o)

Onde andas tu?

Bjoca

Daniel Aladiah disse...

Querida Eli
Imaginei outras pontes... entre ilhas, entre dias, entre corpos que se desconhecem...
Um beijo
Daniel

Sorrisos em Alta disse...

Esse teu trabalho nas obras anda a dar cabo de ti!

Falta um dia ao trabalho, para poderes vir actualizar isto, que a malta tem saudades!!!
;o)

Bjoca
E uma óptima semana

João C. Santos disse...

gostei das tuas palavras...