De que vale ter uma ponte, se não a uso para alcançar o maior bem, aquele mais supremo que sempre me fez sonhar. Deixei de pensar muito, passei a pensar bastante, para finalmente sonhar pouco. Não sei que reflexões valem a pena ser escritas... A música que que fui buscar não pode ser ouvida devagar, porque uma pequena sensação de vazio é relembrada às memórias que não ouso reconhecer... a condução torna-se lenta e a procura não está ao alcance dos olhos.
Os parágrafos sabem-me a chocolate e as cores são ténues mesmo quando não chove. Respirar fundo e buscar fundamento em algo que não é meu. Manter a vida nómada como justificação para afastamentos...
Degraus de sabedoria esquecidos em poesias que existiram no meu coração.
Pedaços de mágoa perdida que não ousaram a minha terrível imaginação.
Que pensar?
Que escolher quando não há opções visíveis?!
Há um destino nos números. Só eles sabem ser assim tão práticos.
E... o outro lado? A outra parte?
Onde estás?
O negro da sombra é prático, mas não o quero se não (te) posso alcançar.
Toma as minhas mãos.
(...)
Eli
:)
(Imagem de Eli.)
14 comentários:
Querida Eli
A procura do Graal é eterna. Para quê tanto esforço se só queríamos um carinho? :)
Um beijo
Daniel
E pensar que ainda há gente que diz que tens taras por pontes... humpfffffff!
;o)
Destinos e amores...um outro lado que tentamos alcançar, que pode ou não ser nosso...que nunca o foi ou um dia deixará de o ser...o que pensar? Sermos completos...e que o destino...nos numeros nos dê amor...
Orfeu
Daniel Aladiah
Por mais estranho que possa parecer, sei que havia uma mensagem nas tuas palavras, mas não a consegui descodificar.
Se quiseres fazê-lo, agradeço.
:)
Sorrisos, sabes como é... foste tu que pediste que escrevesse, por isso tinha que começar pelo motivo!
:)
Já agora, uma curiosidade, reconheces a imagem?! (Eu sei que não é uma ponte!!!)
:)
Orfeu...
... penso em como escrever algo, mas parece que as palavras não exprimem aquilo que desejo.
Então, chego à conclusão que as minhas mãos são cada vez menos inspiradoras e mais escassas.
Já foi tempo em que sentia tanto que a poesia jorrava de um lugar em mim. Não o encontro.
...
tou com o sorrisos :P
desejo-te uma boa semana :)
Se reconheço???
Quem te disse que já lá estive ou que já tinha visto a foto????
;o)
E não devias oferecer as tuas mãos aqui em público!
Imagina que passo por aqui eu, perdão, algum tarado....
;op
Miguel
Foi, de facto uma boa semana... espero que a tua também tenha sido!
:)
Miguel
Foi, de facto uma boa semana... espero que a tua também tenha sido!
:)
Sorrisos
Perdi-me! Falavas em reconhecer o quê?!
Enfim...
Quanto às mãos, nem oferecendo, mas deixa lá, preciso muito delas e vou mantê-las só minhas!
lol
:)
Os sentimentos por vezes não conseguem sair, ou por estarmos amorfos, ou termos tanto que nada conseguimos separar para escrever...uma coisa tenho a certeza...é esgotante pensarmos em escrever, não devemos...devemos respirar sentimentos e se conseguirmos colocá-lo num papel… sim!...se não guardar-mos em nós...é importante termos poesia dentro do nosso ser e não escrevermos para alguém poesia...
Acho…
Coincidência os números…não foi???
Bj
Orfeu
Orfeu
Ontem pensei e escrevi-te algo.
No entanto, reparo que hoje tenho outros pensamentos ao ler, de novo as tuas palavras. Engraçado que lemos as palavras escritas tal como o mar se espelha no céu...
Gostava que soubesses que a sensibilidade se transforma à medida que o tempo passa, assim como os estímulos.
Se dantes algo me provocava um estado de espírito cabisbaixo, agora pode fazer-me sentir feliz porque, por exemplo, foi não só ultrapassado, mas causa-me motivos para sorrir.
Abraço-te.
:)
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