Agora nem nómada, nem emigrante.


sexta-feira, abril 24, 2009

Testemunha

Eu não procuro um ponto de viragem, porque as mudanças súbitas fazem-me ser uma marioneta na mão de um destino desacreditado, mas poderoso, que me leva àqueles lugares desencontrados... Uma tarde, uma peça de roupa e uma determinação fora do razoável... Um toque, uma chamada, umas tantas músicas e estava desfeita a paixão. Ficou ali, naquela areia desalinhada, atrás de umas tantas palavras reescritas e apagadas. Mais tarde, surgiste nos meus cabelos, sem qualquer explicação e eu estava longe e lá permaneci. Depois o aquele malvado levou-me novamente e não fiz nada. Aconteceu.
A desilusão foi uma palavra surda que não leste nos meus olhos.

Eli

6 comentários:

Zé Miguel Gomes disse...

Acontece (a quem tenta viver).

Fica bem,
Miguel

sou...serei? disse...

Em desistência???

"eu não procuro um ponto de viragem...um destino desacreditado..."

Nunca!

Insiste no Brilho dos teus olhos!!!

bj...nho

Nilson Barcelli disse...

A desilusão pode ser aproveitada para fortalecer o crescimento pessoal.
A vida é assim mesmo.
Cara amiga, bom fim de semana para ti.
Beijos.

Eli disse...

Zé Miguel Gomes

Deixei que as palavras especificassem por si mesmas!

Fica bem tu too!

:)

Eli disse...

preto [e] branco

Insisto mesmo! Descansa!

:)

Obrigada!

Eli disse...

Nilson Barcelli

Ter uma desilusão positiva pode ser encarado como uma contradição, mas também com um ponto de viragem com bastante razão!

:)