Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, fevereiro 28, 2010

Raíz

(Perdi a fonte desta imagem...)

Quero que as emoções se reunam com os sentimentos mais profundos, acasalem e dêem frutos verdadeiros. Só esses cantam o sonho da felicidade em cada opção, em cada luta, em cada sofrimento. Argumentei-me com raízes, cuja razão é a imparcialidade desconhecida. Os suspiros e as vozes acontecem-me tão longe, que a proximidade alerta-me para as palavras tornadas pó, outrora magia.

Eli

:)

12 comentários:

Gonçalo disse...

Quem sabe se a raíz não dára frutos em breve? A magia existe, apenas temos de a encontrar!

:)

Gosto muito de ti!

Anónimo disse...

Ouves com dificuldade as vozes e suspiros?Não será necessidade de um aparelho auditivo? rsrs
As palavras, por mais belas e mágicas que sejam, têm o inconveniente de, passados uns tempos, perderem muito do seu encanto, transformando-se, tal como escreveste, em pó, pó esse que voa para bem longe de um presente que se farta de viver de recordações de palavras ditas no passado.
Nos tempos que correm, investir e apostar no acasalamento de emoções e sentimentos era capaz de ser um bom negócio. Caminhamos para nos transformar em automatos, frios e pouco sensíveis,deixando a verdade e a sinceridade para 2º plano,esquecendo que todos aqueles com quem nos cruzamos também têm um coração.
A razão, cada vez mais , toma conta das pessoas,fazendo com que, em vez de frutos verdadeiros, nascidos de árvores fortes e com raízes profundas, se colham frutos podres, saídos de árvores que ao 1º sopro de vento podem tombar.
(ando a alongar-me muito, para dizer poucoou nada)
:))

em_segredo
:))

em_segredo

Escrever um Livro disse...

Muito interessante!

Eli disse...

Gonçalo

Em primeiro lugar, a magia está dentro de nós. Por vezes precisamos dos outros para conseguirmos alcançar o nosso brilho. Como se tem dito por aí "nenhum Homem é uma ilha". Obrigada pelas tuas palavras sábias de esperança e sentidas como me certifico que são.

:))

Eli disse...

Em_segredo

Eu opto por contrariar as tendências quando quero abandonar a frieza. Sem fazer negócio disso, aposto nas emoções e no que realmente importa. Embora nem todos saibam disso, o que nos faz sentir vivos não é o que temos, mas o que somos, aquilo que construímos todos os dias com as vivências pessoais.

Não te alongas (nem muito, nem pouco). Escreve. Simplesmente deixa-te levar e mostra-me o caminho das minhas palavras em ti.

Quanto ao que não ouço, diz-me onde se arranjam esses "aparelhos auditivos" que devem ser tudo menos de audição! (lol)

Um beijinho (nao estranhes, nem te habitues a eles, lol).

Obrigada.

:)

Eli disse...

Escrever um Livro

De facto, é interessante ler alguém que se identifica com estas palavras, que, como deves saber, são parte do endereço deste espaço.

Não sei se foi pela morada ou por qualquer outra razão, mas espero voltar a ler comentários teus!

Obrigada.

Já tinha visitado a página por detrás desse link...

:)

Daniel C.da Silva disse...

Beeem... seria desvirtuar o que escreveste, se eu fizesse qualquer comentário. Foermal e substantivamente lindo (poético, portanto).

Parabéns.

Beijinho amigo

Eli disse...

Daniel Silva (Lobinho)

Obrigada pelo comentário, mas não precisas de exagerar!

:)

Daniel C.da Silva disse...

No dia em que der graxa, não fui eu. Logo, nao exagerei. Pelo menos na leitura pessoal que fiz do escrito. O que nao significa que outros sejam menores, mas este teve maior impacto... em mim.

Eli disse...

Lobinho,

Com essas palavras, senti que foste mesmo tu. Foi quase como se tivesse ouvido a tua voz! Agradeço-te muito por me dizeres o que te faz sentir a leitura por aqui. Continua a vir...

:)

Olga Mendes disse...

Escreves mesmo com sentimento.

Eli disse...

Olga

Obrigada... ainda aque não saiba como sentes o que escrevo...

:)