Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, fevereiro 27, 2011

Answer



Ouvi dizer que tinhas uma máscara
Fixa nos parâmetros da solidão
Incandescente até mais não
Cara tapada, dias sem cara
Imaginando os mares revoltos
Ao meu lado, um sorriso rasgado
Lento, lento... com os gestos soltos
E apressado, apressado, apressado
Compensando a ausência do mistério
Avaliando a capacidade
Velha, gasta, branca de saudade
Areias percorridas sem chão
Lamentando
Há muito a verdade
Encontrada no desafio
Inteiro, bravio
Rindo, sendo gente
Olhando quem faço feliz.

Eli

:)

7 comentários:

mfc disse...

E quem não tem uma máscara?! Não no sentido do engano, da mistificação, mas no sentido de uma auto defesa cada vez mais necessária!
Mas, ohhh... como é bom poder tirar essa máscara quando se está com a alma gémea!

Rafeiro Perfumado disse...

De tão incandescente que se fartava de atrair traças...

PauloSilva disse...

Que lindooo!

Eli disse...

mfc

Este blogue acabou por se vestir de uma máscara que se fantasia a pouco e pouco!

:)




Rafeiro Perfumado

Onde estão elas, onde?!

:)



PauloSilva

Obrigadaa!

:)

Anónimo disse...

Carnaval e tal , época de assumir , sem pudores , o uso de máscaras que não disfarçam as máscaras invisiveis que todos usamos.
:))


em_segredo

Isa Ribeiro disse...

Máscaras todos temos, talvez seja melhor assim...Ou não.. ;)

Eli disse...

em_segredo

Acrditas que isto nada tinha/teve a ver com o Carnaval?!

:)


Ciara

Temos facetas. Somos actores sociais.

:)