Tubarões... dormi com eles na mesma cama, enquanto me rebolava para conseguir posição. Abro uma pestana apenas, porque as outras estão coladas pela maquilhagem do adia anterior... o preto desfez-se e o azul atormentou a minha face. Como poderia algum ente da minha espécie me adorar, se passei de humana a animal?! Percorre-me um arrepio desde o olhar até ao joelho. Sem medo, que não sou dessas mariquices, fiz-me ao caminho e deitei-me numa cama tão desconhecida como o meu comportamento, procurando apenas o conhecimento de uma pele quente. Não direi mais não, porque antes um susto pequeno que um grande nada a vida inteira. Assim, atirar-me-ei de penhascos de solidão, batendo vezes sem conta nos rochedos de almas de alguéns que querem a magia que ainda lhes posso dar. Pouca, pois não me resta grande coisa.
Eli
8 comentários:
Mais vale arriscar e cair do que viver na dúvida.
S*
Não sou de me ficar! :)
Nada é preto e branco, quantas vezes encontro no cinzento tudo o que procuro.
Cumprimentos,
JD
P.S., tubarões? (risos)
Já fui de me esconder de tubarões... Ou de nem sequer entrar no mar... Mas de mãos dada contigo e com o 'sol', aprendi que a vida é mais do que mera observação e resignação... Concordo plenamente com o JD... Muitas vezes é no cinzento que me encontro... :) Beijinhos ;)
James
No Ocenano cinzento! :))
Buxexinhas, ou não fôssemos feitas de uma fibra parecida! :))
Resta-te tudo... resta-te uma vida inteira... e longa!
Vá... continua a sorrir.
beijos,
mfc
Eu continuo, mas, às vezes, num dia só consigo ir a muitos estados de espírito... distintos, claro.
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