Agora nem nómada, nem emigrante.


terça-feira, setembro 18, 2012

Piano's


Não vês que estou só?! Não me vês, porque eu já sou antiga. Sou como a eterna estátua da fertilidade, sabias?! Sim, podes sorrir, porque ultimamente alimento-me de vozes alheias e dos meus sorrisos íntimos entre rede e tempo. Escolho o piano, se me permites. Será que cresce alguma coisa das sementes que lancei à terra?! Não me apetece regar. Quero antes ver quem tem uma gota de água que me sacie, que me traga o rio e me leve até ao Oceano.

Eli

:)



3 comentários:

Buxexinhas disse...

:) Há gotas que nos saciam em diferentes tempos... Mas o importante é não deixar de regar e beber dos frutos dessa rega... Nunca haverá gotas constantes... Mas acredito que sempre doces... ;) Beijinhos Eli***

Gonçalo disse...

Por vezes gostamos apenas de ser conquistados!

:)

James Dillon disse...

Eu inclino-te para o violino, se permites atrevo-me a dizer que eu e ele (o oceano) trocamos correspondência com uma certa regularidade,

cumprimentos,
JD