Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, fevereiro 17, 2013

Odeio sem

Odeio
Odeio ter assim tantas palavras
E não escrever nenhumas
apenas por birra

Sou uma mulher sozinha
assim como uma flor espirra
Ou um nome de uma vizinha

Ou, até, quiçá, uma melodia

sou barata, sou roupa, sou inquieta
apenas quando não estou parada

sem morte, sou tia
Com ela, nunca deixarei de ser

E uma libertação

Em água, me chega

Para abandonar sonhos.


Eli

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