É muito fácil e simples simplesmente ser. Para mim, que me aborrece o tempo parado, afinal não sei se sou do campo, da aldeia ou da cidades, por isso digo a toda a gente que gosto do meio, ou seja da vila. No entanto, isso é muito pouco... porque secretamente, adoro o que a cidade me permite. A cidade é a minha confidente no desejo da mistura, da carência de preconceitos, pois ela suga-nos e não dá lugar a quem não se deixa levar simplesmente pela humanidade. Nas aldeias, todos te julgam se não é igual aos demais. És uma peça fora. Não que me preocupe. Faz muitos anos, mais de metade que eu deixei de me importar, mas há sempre quem ainda me olhe com pena ou desprezo, para logo depois me admirar pelos feitos, como se eles fossem algo que não uma necessidade de sobrevivência. Incrível como num lugar tão pequeno, há tanto espaço para o amor entre o próximo igual a si mesmo, mas tanto afastamento pelo diferente. E eu sou a única que cresci mais do que as demais. Esta coisa da genética prega partidas, mas a inteligência favorece alguns... e agora apetece-me deixar de ser para simplesmente existir.
Só por agora. Logo a seguir, quero fazer acontecer... Mais de mim... mais!
Eli
4 comentários:
Eli,
qualquer comentário seria uma mera repetição,
não?,
(risos)
beijo,
NR
Eli li o pouco de ti e fiquei com a ideia que não era de ti que falavas. Beijinhos
Nelson Rocha
Definitivamente, sim.
;)
Mary
Por vezes acontece eu escrever colocando-me no lugar de outrem ou vivenciar através da escrita uma situação que não se passa comigo, mas devo dizer que desta vez era eu.
:)
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