Agora nem nómada, nem emigrante.
quarta-feira, julho 10, 2013
Pronome
Numa noite destas, uma qualquer, o Calor despiu-me e divertiu-se observando a minha pele cada vez mais gasta pelo luar... Entretanto, a brisa chegou e assim me tapou, como se tapam as vergonhas de tempos passados. Gostaria de usar a palavra nós. Ousá-la mesmo, proferida pelos teus lábios, com a minha boca. Os nós da gaganta adensam-se e sonho com o pronome tão pessoal, tão plural, como aquela música que bailei sem preconceitos. Está bem, cortemos o silêncio com o arfar da nossa respiração suprimida num sonoro resplandecer, numa coisa qualquer que me faça renascer e seja um deleite como nas palavras.
Eli
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