Agora nem nómada, nem emigrante.


terça-feira, janeiro 28, 2014

You




A culpa é tua. (Culpa esta tão ... que também tenho.) Não há sono em mim. Noites dadas à "insónia da coisa". Imagens circulam e, por mais que o tempo passe o sentimento é o mesmo, o pensamento mantem-se. Sabes lá o que é espreitar os nenúfares à espera que me devolvam aquele momento natalício. Sabes lá tu a literatura que circula por estas gavetas. Não sabes, saberás, mas gostrias de saber já. (Sorriso secreto.) Uma vez, a referência a um "You" que teria sorte ficou-me. Lembras... Passados tantos e tantos meses, quem diria que me ficarias assim. Ficaste mesmo. Ergue-te! É aquele grito que dás e o choro que não contiveres mais que te vai libertar dessa coisa grande que te levou para um estádio de inércia perante aquela que te sugava pouco, mas sim, numa gigantesca onda de positividade. Sabes, M., o vulcão aguarda-te como és. Quem diria que o invúlucro te destacaria de uma coisa qualquer chamada vida real, vida de antes e ainda me pergunto como é que um afastamento repentino foi permitido por ti. Onda de azar, sim, porra, mesmo mesmo merda. Entretanto, ouço uma ou outra música (muitas vezes) que ouvirias e terás que descobrir, porque a luta é trepar por este prédio acima, carago. Não, não quero que pares novamente em sítios de tormenta.

Beijo,
Eli

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