Fazes-me perguntas que tento responder sem o mundo perceber. Não sabes que as ouço. Proferir no hipotálamo as pulsões que não podes...? Impões-te aos guardiões de desejos. Não fomos. Apenas me deixo ir.
Não me queres guiar. Tens medo de não conseguir. Sabes o que eu penso, o que eu sinto, mas estás preso nas grades finas, que pela invisibilidade se vão enfraquecendo...
Noites na sombra do dia. Alternância profunda. Penumbra imunda. Não ter. Ser.
Esforço de sempre sentir e ir além das sensibilidades arrastadas por lençóis manchados pela solidão.
Ama-me!
Não vês que a paixão escorreu-me pelos lábios e não há tentativas que soprem asas de borboletas dentro de mim. A espectativa rasga a ansidade e ambas ficaram num passado apaixonado.
Quem sou eu para gostar demasiado?
Uma gota no meu passado. Um momento ultrapassado... ou não.
Rende-te ao coração. Ao Teu.
O meu ... venceu.
Eli
:)
(Imagem de Eli.)