Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, junho 07, 2010

Em cada pedra

Imagem daqui

Em cada pedra, gravo uma memória
Deixo que uma quadra fale por mim
E escreva um momento de história
Esquecida, lembrada, simples, assim

Não quero voltar a tentar segredos
Em cima de muros, recolhida
Observando, ao longe, outros medos
Cada voz, ou letra, escondida

Eli

:)

4 comentários:

Anónimo disse...

Em cada pedra , uma possível arma de arremesso. :P
Há situações em que até dava bastante jeito ter uma pedra à mão, e nem era para as mandar a alguém...
Uma pedra filosofal, uma pedra de alegria , uma pedra de compaixão, uma pedra de amizade, para nos fazer ser menos frios como a pedra...
Uma pedra de tristeza , uma pedra da crise , uma pedra da traição , para mandá-las para bem longe de nós, sempre que tropecássemos numa.
Dependendo do uso que lhes queiras dar , podes fazer uma muralha ,onde te escondes, ou podes fazer um caminho que te leve mais além , quiçá mais perto do destino que procuras.
Como as vais usar?
:))

em_segredo

Ruben Alves disse...

As pedras são pesadas e duras de gravar... Mais vale apenas gravar o realmente importante e essencial...


Bjs

Eli disse...

em_segredo

É mais uma para o caminho. Não faço dela degrau, senão seria grande demais para a poder trabalhar, pois a calçada só leva daquelas que eu posso carregar...

:)

Eli disse...

Ruben Alves

Às vezes passamos demasiado tempo a escrever aquilo que parece em vão, mas tudo acaba por ficar gravado, pois a nossa história não é feita apenas dos momentos mais importantes!

:)