Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, setembro 03, 2012

Setembro




Há momentos de estupidez autêntica em que me esqueço de ser orgulhosa e de que esse mecanismo é a melhor defesa que encontrei em todos os meus anos de vida. Há pessoas que acreditam em tudo, eu acredito em todas as pessoas. Eu sou aquela que dá sempre o mesmíssimo benefício da dúvida e deixo que as pessoas, as conversas, tudo me flua. Não sou impedimento de nada nem de ninguém. Graças a mim, não há barreiras à minha volta, portanto, posso bem ser quem eu quiser, mesmo que por vezes me veja a desfalecer, levando comigo toda a lógica. Sim, queria ser mais feliz, sim, queria aproveitar o meu tempo para as melhores conversas, mas quando as coisas que queremos não dependem apenas de nós, o melhor é fazer todo o esforço por aceitar, por mais que isso custe. Quando vi aquela lesma, vi o simbolismo das minhas rotinas profissionais. Ora, na minha vida, já passei por muitos lugares, levando quase literalmente a casa às costas. E, agora, o sistema retrocedeu tanto, que não é devagar devagarinho, é retroceder. Pelo menos tenho um Plano B, que apesar de não me fazer feliz ou realizada, é outra luta, maior, mais difícil, mas embora lá arregaçar as mangas.

Eli

4 comentários:

Manuel Luis disse...

Para não sentir isso agora, nasci caranguejo. Sou um sobrevivente dos maus tratos.
Bj

mfc disse...

E toda a sorte do mundo para esse Plano B, pois que força, genica e determinação tens tu a rodos!

Beijinhos,

Eli disse...

Manuel Luís

Sobreviventes nas mais diversas paragens! :)

Eli disse...

mfc

Preciso sempre das tuas palavras de força, palavras de ordem para lutar! :)