Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, setembro 02, 2012

Manhã difícil






Amanheci quase vazia, não fosse uma preocupação inerente ao estado físico que não consigo controlar. Adormeci tão tarde que parecia nem ter dormido. As coisas teimam-se em estragar. E eu não sei muito bem como proceder. Temo perder o controle do meu equilíbrio do qual me orgulho, quando as peças de avaria. E ia assim, no carro, com medo de uma eventual avaria que no fundo nunca pensei que fosse acontecer. Sou assim, treino-me para pensar pelo melhor, mas eu vivo no realismo, vivo. Nesse momento, com ambas mãos no volante, reparei que não sou uma mulher completa. Sentia-me meia mulher, ou mulher às partes... necessitava urgentemente de desanuviar de uma onda de negativismo e voltar a mim.

Eli

7 comentários:

S* disse...

Isso anda mau... força.

James Dillon disse...

Porque não pensar nele, naquele mau que pode acontecer, a vitoria reside em não deixar que nos controle, mas tenho-o sempre latente como a voz daquele que não respeito, nem escuto, o mal da coisa reside em cada acto, em cada acção, ignorá-lo é como amputar uma parte da equação,

digo eu,


cumprimentos,
JD

Manuel Luis disse...

Estavas a conduzir corretamente com as duas mão no volante.
Sentiste-te assim porque dormiste pouco, é tipico da maioria, depois gesticulam e conduzem excedendo a velocidade. Um veículo, é um condutor, é por isso que ao atravessar uma passadeira, devemos olhar para os olhos do condutor. Vais ver que na próxima viagem vais-te sentir uma mulher completa como tens demonstrado.
Bj

mfc disse...

Que essa nuvem que te atormenta seja passageira e a Eli que todos conhecemos volte sorridente.
Beijinhos,

Eli disse...

S*

Obrigada... e com razão!

Eli disse...

James Dillon

Quando são nossos e a sério, têm mesmo que ser resolvidos!

Eli disse...

Manuel Luís

Foi uma fase menos boa... Passou!