Agora nem nómada, nem emigrante.


terça-feira, novembro 13, 2012

Cumplicidade


Eu gostava de aparecer simplesmente como se isso fosse normal há já muito tempo. Que não temesse a minha poesia. Que me quisesse profunda, normal ou simplesmente quieta. Quando a anormalidade assiste a nossa vida mais vezes do que o previsível, acabamos por deixar os sonhos mais comuns e mais saborosos para trás, defendendo-nos da sociedade com um compromisso de independência. Parece que nunca mais serei a mesma, aquela que naturalmente é e só por ser, imagina um pedaço de proteção, carinho e cuidado de alguém extremamente especial. São coisas vagas, são participações pouco plenas, mas subir a fasquia parece cantar e eu não tenho voz.

Eli

2 comentários:

Manuel Luis disse...

Parece que se deixa para traz algo que não aconteceu. Estamos mais experientes com pedacinhos de mimos daqui e dali. Deixa que te cante ao ouvido "sonhos meus".
Bj

Eli disse...

Manuel Luis

Hásde ter sempre as palavras de um sonhador, qual trovador que as lê em si e partilha! :)