
Badaladas serei
E... ao chegar o fim,
Silêncios romperei
Não me fui embora,
Ainda.
Não me deixaste
Numa das pressões do fantasmagórico cenário
Fingi-me bela... alma poderosa
No chão te prostraste
Abusando do abecedário
Para que a poesia moribunda e manhosa
Me obrigasse a ver cor
Andando em círculos...
À volta de
"não"
Apenas esse tambor
Tocaria vezes sem fim
Para eu acreditar na recusa do Amor
O que um anjo deleita
Sofre, mas rejeita.
Sabes da tua alma feminina... de amigo...
Sei eu, mas não conto, nem a ti
Pois, esse caminho que faço contigo
Escolheste caminhar sozinho
Quando as lágrimas o forem
...essas que não vês, sente-las.
Quando me deixares cartas embalsamadas...
Saberás, no sentir, que a entrega pode ser maior
Mesmo não engendrada nome do Amor.
Eli
:)