Agora nem nómada, nem emigrante.


quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Orfeu


Andei  aqui a ler este texto e encontrei-me - como sempre - neste blogue que conheço há muitos anos. Estou a arrepiar-me com a sua música. Para mim, a melhor de todos os tempos. Gostaria de deixar isto aqui, registado. Quiçá ele volta e quer ficar por perto, junto de mim... com tanta intensidade, os nossos sorrisos seriam inevitáveis!

Eli, numa rua sem nome.

:)

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Ansiedade



Preferia...

Ou talvez não.

Preferia não me apaixonar tantas vezes, não sentir aquela ansiedade que me inunda os sentidos tantas e tantas vezes e até me faz perder o sono. Ou talvez não. Talvez seja só esta maneira que sei de me conhecer e viver. Nem vale a pena querer outra coisa, porque, no fundo, eu não quero e sei-o bem. Porém, não ser correspondida é uma (m****) treta.

Eli

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Sem rédeas


Gostava de não perder as rédeas... de não as deixar tão soltas que não as voltasse a encontrar. Talvez essas, aquelas, não sejam minhas e por isso não as volte a ver, a sentir em minhas mãos, fortes e resistentes. Para quê querer aquilo que me escapa por entre os dedos? E se tudo o que me toca se transformasse? Se as letras ficassem maiores e saíssem do ecrã à minha procura? E se eu sentisse menos? Desta vez foi uma música que te trouxe e outra que te levou. Importo-me. Importo-me, porque acredito. Ainda.

Eli

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Desaconchego



Arrepio.

Muito do que não escrevo, é dito apenas em surdez... sem males. Deixem-me, porque uma lágrima caiu no desafio de um filme que não foi escolhido.

- Não me sinto eu.

- Então...

- Fico assim por vezes. 

- Como te passa isso?

- Passando.

Ligo uma música, aquela...

E deixo-me levar. Deixem-me estar assim.

Eli

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Deitada



Toca-me.

Toca-me, não, tacteia-me como se estivesses de olhos fechados. Como se sentisses apenas o meu perfume ao longe, ora suave, ora intenso. Demora-te nos meus dedos, longamente. Não deixes que o meu sorriso te faça parar. Vai-me contando histórias ao ouvido, daquelas que te contei, enquanto fico com a garganta seca e respiro profundamente. Podes escrever-me assim, num mais ou menos de desdém, como se fosse uma coisa que se faz entre a pausa de um café e a maçaneta de uma porta. Sente-me. Há quanto tempo não existia a esperança. Há... E o piano pode sofrer a dor das teclas, mas a música sou eu, sempre eu, sempre... reticências do meu ser. Deixa-me deitada, prostrada, deixa-me que te beije a pele enquanto te debruças... enquanto invento uma forma de ser original e me faço entender entre pesonalidades bravias e um doce tão meu, tão lado, tão... e resumir em breves sons a minha existência, num suspiro, só porque sim.

Eli

:)

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Caí


Caí. Pensei.

Fiquei ali prostrada, com a mão segurando a pilha... ouvindo o resto da música que não gosta de mim, mas me faz levantar os braços. Caí... amontoda...

... numa valeta da estrada.

Passou um Ponto e disse:

- Que monstrenga. Caiu só para dar trabalho.

E passou.

Retorquiu a Vírgula:

- Nunca a conseguiríamos levantar.

Foram.

Passou um puto e pontapeou a monstra.

- Mexe-te! Morreste?

Morri... de tristeza, no silêncio. Só a música me fez estilhaçar o coração longas horas, enquanto o corpo arrefecia, acordado.

Na manhã seguinte, alguém deu conta que eu não apareci.

Tarde demais.

O meu coração tinha parado de bater.

Eli

domingo, fevereiro 05, 2012

Seco



Que secura! Que arrogância! Achas mesmo que eu quero saber de ti assim? Preferes nadar com os pensamentos longos num mar profundo, ou tossir com a secura do pó?! Podes ler muito, mas nunca saberás o que é ter o sangue a fervilhar com tanta vontade de escrever. Nunca sentirás como eu, mas mereces. Fora. Não danço mais contigo, nem teclo, nem sequer te dirijo olhar. Desprezo. Adeus! Nem mereces tampouco que eu me despeça de ti. Cultura? Usa-a para pegar na enxada e põe-te a cavar!

Eli

:)

Antologia Inverno - Acordando Sonhos



Realizar pequenos sonhos, esboça-me grandes sorrisos!

Há um texto meu (poesia) neste livro, que será publicado dentro de um mês.

Editora: PASTELARIA STUDIOS


Eli :)


Constatei que há pessoas interessadas na compra do livro. Se quiserem, podem encomendar por mim.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Siga


É sobre a luz? Siga.

É sobre um pedaço de cereais? Siga.

É sobre uma migalha escondida em cantos que tais? Siga.

É sobre uma novidade que se produz? Siga.

É sobre uma nódoa? Siga.

É sobre o além? Siga.

É sobre mim? Pára.

Eli

terça-feira, janeiro 31, 2012

A outra


Nunca vai ser meu, porque é de outra. Já não o quero. Ora está aqui uma reflexão a fazer com a maior das eficácias e discernimentos. Por que é que as fontes de informação vêm de lados diferentes e me querem dizer o mesmo?! Eu não preciso de mais sinais que me ensinem a viver! Credo! Mas, eu já sabia... até o já o tinha dito em voz alta. Só quero uma lágrima desta vez. Apenas uma que apague a chama de um fósforo e beba o sorriso disfarçado.

Eli


Banda


Olho para dentro do meu decote e respiro fundo para sentir o meu cheiro... aquele perfume que é tão meu, tão, tão... onde me deito a sonhar, onde me sinto confortável para adormecer ou sonhar acordada... quantas vezes nem durmo, nem permaneço acordada... parece que estou a viver um filme de tanto imaginar... desta vez, refugiei-me na réstia de luz da noite, entre a cama e os portões do Universo. Quero beber desta banda sonora sem receios, mas, mas, mas não queria ser logo tão racional. Então, esqueço-me de mim e deixo-me ficar, com um leve sorriso, mordendo o lábio inferior.

Piano, piano, plim, plim.

Eli

:)

domingo, janeiro 29, 2012

Prémio Aventar


Orgulhosa de vocês, que votaram, venho aqui anunciar o segundo lugar para este blogue, na categoria "Auto-Conhecimento/Reflexões Filosóficas".

Este período deu para refletir bastante acerca da visibilidade deste blogue... e para sentir o vosso calor.

Obrigada. Mesmo.

Eli

:)

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Sai

Guardei uma imagem para usar quando quiser... escondi a história que escrevi até ao final do segundo capítulo. Reservo tudo, elevo do chão... coloco a música da paixão, para me enganar. Sobrevivo aos pequenos cortes e fico-me pela imaginação. Pudera eu construir, edificar, mas há em mim uma barreira que não me permite não ser feliz. Como é bom ser-se eu! Mais ninguém poderá dizer isto, jamais! Sou uma sobrevivente com uma garra para amar, tocar, sentir, maior do que a plenitude alguma vez sonhou. Nem que a dança mais ténue me roube o momento, nem que a conversa mais fugaz me desvie do trilho. O que importa é caminhar, de preferência abraçada... se não gostas daqui, não gostas de mim, porque eu estou aqui e tenho esta veia carregada de letras, este horizonte sem cor... apenas o negro me poderá entender em dias de divagar? E... vais olhar-me, beijar-me, mas não vou sentir nada. Chorarás por não me ter, porque não quero quem não me ame por completo.

Eli

:)

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Final (íssima)


(Dá para votar uma vez por dia!)

Este blogue passou à final!

Agora, se votaste da outra vez, desta ainda será mais simples, pois já conheces o caminho! Eh Eh Eh

Dentro da categoria "Auto-Conhecimento/Reflexões filosóficas"!

Clica na imagem ou AQUI!

Obrigada a todos quantos apoiaram com os seus cliques!

Este blogue agradece e eu sinto-me muito lisongeada, mesmo.

Eli

:))

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Parvoíce Aguda


Às vezes estou tão preocupada com as filosofias do meu umbigo, que não vejo meio palmo à frente. É como se estivesse isolada no topo de uma pirâmide! Que parva que sou! Afinal, nem sou uma ilha, que uma ilha tem àgua à volta, é fértil e bonita! Eu sou pó! Mas, como é que eu passo meses da minha vida a ver as coisas num sentido, quando os olhos do coração querem romper entre o decote e observar longe?! Serão os pontos de vista demasiado obscuros para deturpar a minha inteligência, ou sou eu que só agora me fartei das minhas próprias parvoíces! Despertai-me sempre.

Eli

:)

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Questões Ocultas


Queria explicar-me melhor perante a adversidade. Prosseguir sem ter que parar por... num processo de reflexão. Para quê? Não vale tudo o mesmo, não vai dar tudo ao mesmo?

E se eu admitisse colocar uma máscara sem cremes, sem rugas, apenas e só um sorriso esboçado em plena manhã?!

Será que consigo abafar todos os sonhos que teimam em se destapar?

Será que vou continuar a esconder a vontade enorme de comunicar, atrás de tentativas afastadas de manter a segurança?!

Ainda sou uma península. Espero nunca vir a ser ilha, embora faça tudo nesse sentido.

Eli

:)

1º Período de Votação





De 15 a 21 de janeiro, poderão votar nos blogues do ano existentes no blogue Aventar.

Este blogue, encontra-se em votação na categoria:

Auto-conhecimento / reflexão filosófica
Para aceder à página clique



Se quiserem, cliquem no círculo antes do nome e confirmem a votação em VOTE.
Este blogue agradece desde já!

Eli

;)

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Pequena grande coisa

Imagem de Eli

Aconteceu uma pequenina coisa, que é grande para mim. Não tem nada a ver com ninguém, não há homens a meio, nem amores, paixões, devaneios. Apenas um pormenor, pequeno, mas tão grande para mim, que me fez sentir contente e orgulhosa.

Eli

:))

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Paixões




Não gosto do Rosa... Não quero o rosa, aliás.

Por isso, deixei-te...

Eli

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Máquina de "fazer sonhos"

Estamos sempre a um passo de... e depois dependemos do passo do outro?! Talvez não seja bem assim. Talvez o caminho nem seja isso. No entanto, os sonhos fervilham à mínima possibilidade. Em jeito de piada, chamei-me essa máquina, pois mal tenho combustível, ponho-me logo a imaginar. Mais de noventa por cento daquilo que pensei acaba por não acontecer e, na maior parte das vezes, acabo por concluir que a realidade não passava pelos sonhos mesmo que possíveis! Abraçar mais. Ao longo destes anos, mudei isso, embora ainda não sejam tão afável como certas pessoas gostariam. Dou muitos passos ao lado, sim, mas ao menos não fiquei no mesmo sítio.

Boas caminhadas!

Eli

:)

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Espírito



Quem tem espírito natalício?!

Comprei pouco. Aliás, muito menos. Chega.

Giro são as luzinhas que brilham em nós e a música ... a a música assim... O ideal (não utópico) é ter espírito todo o ano e fazer sorrir os que estão nos estão mais próximos. Podemos não acabar com a fome do mundo, mas podemos (durante todo o ano) ajudar aquela pessoa que sabemos que precisa mesmo e nem nos vai pedir. Eu fiz alguns gestos simples e acho que não foi nada...

:)

Eli

P.S. Bom, bom é o Cristiano Martins! hehehehehe

terça-feira, dezembro 13, 2011

Pessoas

Amo sentir.

Adoro sentir. Não sei viver sem as caras, aquelas.
Não quero sobreviver apenas a cada passo.
Sinto que aprendo a nadar enquanto flutuo...

... Em sorrisos de sonhos e felicidade,
Que sempre esteve ali... à minha espera...

E só entre amigos, pessoas, aquelas
Me posso sentir preenchida, amarrada como o nó de um laço
Perfeito, inconstante, como uma música...

...Que toca e me aperfeiçoa, a ansiedade,
Amando-me a mim, numa quimera.

Eli

:)

Música

domingo, dezembro 11, 2011

sábado, dezembro 10, 2011

Dezembro



Imagem daqui!

Está certo, há muito que Dezembro se instalou, com maiúscula, pois é um senhor e eu sorrio-lhe para que ele me faça sorrir também. Não vai mal, não...

Eli

:)

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Natal



Às vezes sonho com coisas inexistentes, como se ainda fossem uma realidade normal, uma coisa vivida durante anos... não perco tempo a pensar nisso, mas... se quiser pensar, consigo perceber, não sei é se quero.

Eli

domingo, dezembro 04, 2011

O Encontro de Natal






Foi com esta música que nos inspirámos inicialmente ao encontro de Natal. Não o chamámos de blogueiros, porque era mais uma honra ao espírito natalício de partilha... e foi isso que li nos olhos daquelas pessoas que deixaram a tal "zona de conforto" e rumaram até àquela rua, para saborear as palavras de um jantar numas catacumbas mais mornas que quentes. Vestimo-nos a rigor com histórias transparentes, esboçámos adereços coloridos com gargalhadas, sem pensar, sem dizer, apenas atirar ao ar e sentir, sentir... a vivência.

Este encontro lembrou-me de mim e trouxe aquela energia!

Obrigada.

Eli

:)

terça-feira, novembro 29, 2011

Esquecida

Imagem de Eli


E eis que me aparecem os sorrisos, os tais, aqueles, os sinceros...
... quando mais preciso, neste turbilhão de inércia onde me meto...
... constantemente, sem querer.

Apareceu-me uma réstia de pensar...

Eis que esboço um sorriso a pouco e pouco, aquele que me tem sido desenhado pelas palmas de amigos puros que me dão sem pedir, que me esperam naquela imensidão onde ando perdida sem saber, sem acreditar.

Cheiro as velas da solidão e esqueço-me de mim para não me lembrar do pouco, porque só sei querer o tudo, o tal, o sonho.

Agradeço as boas vindas de todos quantos me fazem sentir viva, eu, precisava, única e especial.

Mas, a vontade passou a pouca e a sensibilidade aguçou-se!

Eli

segunda-feira, novembro 21, 2011

Sonhos


Imagem de Eli

Quão matreiro é o mar.
Quão matreira é a areia.
Deixa-se ser levada, pisada, degustada...

E os sonhos são assim...
Por mais que mudem as pegadas
Estão sempre no meu caminho.

Eli

:)

Participação em Novembro, na Fábrica de Letras

domingo, novembro 13, 2011

Invenção

Aquilo foi invenção. Pura, desacostumada, sincera... de quem queria, mas logo viu que é tão fútil fugir para o lado fácil. Um pedaço de noite encontrado entre a música e a razão de existir e lembrei-me da sensação de confidente, daquilo que o escritor me ensinou sobre as histórias contadadas de nós mesmos. Não há passos, nem degraus, continuo... assim, aqui, sentada.Quis que fosses tu, mas logo me mostraste que não. Então, sem saberes, eu escrevo que também não és tu. Só assim posso prosseguir, acredita, sem nunca chegares a saber.

Eli

sábado, novembro 12, 2011

Química


Gostava de saber explicar... ou talvez não. Se o explicasse bem, complicaria ainda mais, pois sairía desconfida e com sede de vingança. Assim, abstraí-me. Pensas que não, mas sim, abstraí-me, de uma forma minha, só minha, incompreensível, tal como toda eu. Usaste aquela palavra que não ousei proclamar jamais. Amor?! Não, que tal falsidade me deparei. Mas, o toque, a comunicação pele a pele. Como poderia incompreendê-la... como poderia aceitá-la?! Um convite objectivo, outro e outro mais se seguem numa realidade clara, com umas tantas semelhanças. Bebo um trago de cada vez, minha alma saciou num momento. Voltei.

Eli

:)

domingo, novembro 06, 2011

Eu vou, e tu?

Está toda a gente a contar os tostões?! Andamos todos a correr não sabemos bem para onde?!

Pois, eu tenho a sugestão: Encontro Nacional de Natal 2011

Está a ser organizado pelo Gonçalo Cardoso, o nosso relações públicas que até publicou uma música para nos levar ao Norte com alma musical!

Será dia 3 de Dezembro (sábado), no Porto, num local ainda a designar. Podem enviar-me um mail que eu comunico-lhe, ou então inscrevam-se diretamente no seu blogue.

Eu vou. Vem também.

Eli

:))