Agora nem nómada, nem emigrante.


domingo, agosto 28, 2005


A Natureza mostra muitas vezes os nossos estados de espirito... Posted by Picasa

Dúvida...

Chegaste de mansinho e espreitaste pela porta que ainda estava aberta... não que fosses tu a deixá-la assim, mas porque eu não a fechei para ti.
Sinto tantas vezes tudo opaco e, quando aparece algo transparente, não o consigo alcançar...
E depois mordo os lábios para não chorar, porque sou forte e não quero partir, não quero que partas.
Ah... já partiste?! Não vi, não dei conta, não sei de onde venho, mas sei para onde vou. Não sei quem és, mas sei muito do que sou.
Sou prosa e, quando sibilo, sou poesia, porque pessoas como tu mo permitiram...
Então, chego a casa novamente, pouso as tralhas e dou-me conta que eu também faço parte delas... Afinal não deixei lá tudo, também me trouxe. Carrego-me nos braços com o peso suficiente que me faça cair, porque já não flutuo... porque não sei flutuar sozinha.
O preço de um abraço que não tive e um corpo que não quero e que no fundo sei que nunca foi meu.


(Perdoem-me a repetição, pois este post está no blog Next Street, mas queria que ele também ficasse neste cantinho só meu... Obrigada pela compreensão...)

terça-feira, agosto 23, 2005

Continuação

Queria soltar as amarras e correr atrás
Daquilo que me faz sorrir todas as manhãs
Mas, o espaço (e quiçá o tempo) é capaz
De me prender entre palavras vãs

Voo de um lado para o outro assim
Desejando que me apareças entre o azul e o mar
Sei que te lembras de mim
Mas não o sei quantificar

Queria enviar-te poemas de solidão
E ler-tos com alma e sentimento
Queria pegar em paus e transformar o pão
E ao entardecer dar-te alimento

Ouço música que canto para ti
Mas tu não sabes que me fazes sorrir
Gosto que gostes do aqui
E que fiques com vontade de vir

Gosto de coisas certas, mas o errado
Faz-me aprender e fundamentar
Algo que resumi de um passado
E que me fará voltar!

sexta-feira, agosto 19, 2005


Que bom quando nos fazem feliz... Posted by Picasa

Pequenas palavras

Há coisas caras que nos fazem olhar,
Há pessoas tristes que nos fazem pensar,
Há lugares para escrever,
E outros para nos inspirar.

Não anseio muito mais que um poema,
Que uma palavra para eu ler.
Volto ao reencontro com a tinta e o papel
Mas é difícil sem teclas, difícil sem sofrer.

Não vejo caminhos que sejam trilhados por ti.
Não vi, nada, nem um mapa me deixaste...
Mas, umas pegadas na areia deixaste
Que o mar se encarregou de apagar...

Gosto do que pessoas assim me fazem sentir
Parece que amigos destes me fazem flutuar :)

Sabes... parece que ficamos mais leves
E a música nos encanta ainda mais e faz-nos pular...

quarta-feira, agosto 17, 2005

Angústia

Dou comigo a massajar o pescoço
Com as suas mãos, como se algo me estivesse a sufocar
Mas o ar não passa...
Talvez porque não quer passar...

Vejo o vermelho da traqueia
Sinto algo que não vem dos pulmões, nem do estómago, será do coração?!
Sinto que a minha cabeça está sempre cheia
De coisas que dispenso, tal como a ilusão!

Mas nem as lágrimas querem nada comigo...
Será da habitual desilusão
Mas eu sinto nele um amigo
Que me dará a sua mão...

segunda-feira, agosto 15, 2005

Captando o que me envias através de sons em palavras...

Estou aqui. Ou talvez não.
Talvez esteja aí, junto a ti.
Pegas nesses pergaminhos que me fazem sorrir
E lês-me poesia directamente ao coração.

Pegas nessa pena pesada e, parado continuas a flutuar...
Voas no meu pensamento
Como o que voa e vai, como aquele desejar
Que volte tudo e se viva o momento.

Sim. Quero. Quero ver o lado branco em vez do negro...
Quero sair dos sonhos e da ansiedade.
Mostras-me o véu,
Mas não sei se mo revelarás.

domingo, agosto 14, 2005

Vivo o momento

Consigo lembrar-me do sol que me queimava a pele...
Agora é das cores que me recordo em torno da areia.
Rompi com a solidão, rasguei roupas e rompi com ele
Penetrando cada mão de vazio... cheia...
E deixar para trás cada recordação.

Durou um segundo cada pensamento sem filosofias
Imaginando a diferença de não ser ilusão
Enquanto tu deixavas a tua sombra gravada em pó
Mudei. Mudo sempre e mudarei...




(Desculpem-me por não ser melhor...)

sábado, agosto 13, 2005


Voltei. Posted by Picasa

terça-feira, agosto 02, 2005


Clifford Ross recolhe imagens como as sonhamos. Vou ver o mar, sentir o sol e a musica... vou sentir os amigos e rir muito. Os dias que estarei fora, lembrar-me-ei de todos aqueles que me apoiam. Pisem areia por mim. As pegadas ficam sempre gravadas em quem nos traz na alma e pensamento... Posted by Picasa
Respira-se fundo e suspira-se com a ausência
E queixamo-nos da incomodatória presença de alguém
Que nos pede não mais do que simples clemência
Mas, que nos quer abandonar também.

Medo. Temos medo de começar tudo de novo.
Doem as feridas quando saram de sangue jorrado.
Escrevem-se marcas que se gravam num corpo todo
E aquilo que me pedes é que nunca te tivesse amado?!

Não, não quero coisas fáceis.
O quotidiano é demasiado óbvio para querer esse corpo novamente.
Sei que me dão luta as coisas difíceis
E quero lutar até mesmo quando estiver doente.

Espera. Doente já estou.
Meus pensamentos circulam fora do coração.
Não posso chamar amor a nada que sinto, tudo que sentia de forte voou
E não quero mais essa ilusão...

segunda-feira, agosto 01, 2005


Quando deixamos o nosso anjo sozinho... Posted by Picasa

sábado, julho 30, 2005


Encontramos imagens fabulosas nos nossos sonhos a dormir, em palavras que nos as descrevem de modo singular e noutros lugares, como numa casa naufragando debaixo de um raio... Que v�em nesta imagem? Posted by Picasa

Adeus

Vieste assim, pequeno e sem magia, como uma palavra oca que desconhecia...
Levaste-me para junto de ti, porque querias um corpo para estimular.
Deixei. Deixei que aqueles gestos banais e loucos me transformassem naquilo que tu quisesses. Era só isso que eu queria ser para ti. O que me pediste.

Então, a tua carne soube-me a sangue e o meu sangue soube-te a vitória.
Imaginei que tais desavaneios fossem apagados e tudo voltasse atrás.
À minha procura, busca incessante de preenchimento de sortes nulas de quem sempre padecia por completo.

E, em cada beijo teu, não vi a lua, não vi o céu e tapaste tudo aquilo que ainda conseguia alcançar com estes olhos fatigados de morte ao amanhecer.

Uma vez mais retorno a uma leito frio, que jamais aqueceste e que já esqueceste.
Não te quero para mim, nem tampouco quererei sonhos de homens com corpos de lata e sem sabor a verdade. Caminho, mas não ultrapasso.
Deixo pegadas desconhecidas, pois jamais quererei ser alcançada por ti.

sexta-feira, julho 29, 2005


Por do sol no polo norte, porque vivo no entardecer da noite, a aurora antes do dia nascer... descubro-me cada vez mais na noite e identifico-me com ela sentindo a sua beleza, paz, intensidade... Posted by Picasa

Pegadas na areia

"Uma noite tive um sonho...

Sonhei que andava a passear na praia com o Senhor e, no firmamento, passavam cenas da minha vida. Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:

- Senhor, tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-te tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.

O Senhor respondeu-me:

- Meu querido filho, jamais te deixarei nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que PEGUEI EM TI AO COLO."

(Texto oferecido pelo Ruben Ferreira)

*Deus só nos coloca provações que conseguimos superar sozinhos, Ele ama-nos incondicionalmente.

quinta-feira, julho 28, 2005

Penso baixinho...

Murmuro à noite, no silêncio das respirações ofegantes...
Quem me ouve não sabe... não, ninguém me ouve...
Ouço eu, mas eu também não sei...

Dispo-me de preconceitos e vivo o amor...
Esta palavra desejada,
Mas quase nunca sinto a chegada do entardecer da noite...

Aurora de desentendimentos
Em que não sei bem qual é o teu rosto.
Sei apenas que existes...

Tenho receio que sejas apenas fruto da minha imaginação.
Horas a sonhar, morar no sonho de alguém...
As almas serão levantadas mais ou menos assim.

domingo, julho 24, 2005

Poetry

As palavras que encontro neste meio de comunicação social revelam-me que há muita gente a escrever poesia...

Espero ansiosamente por uma inspiração que não chega para passar para aqui as coisas que me vão na cabeça...

Hoje posso falar de dois amigos singulares de seu nome José Carlos (koala) e Fernando que não vos são estranhos, mas que me fizeram sentir verdadeiramnete acolhida e com um porto seguro em dias de nervosismo.

Quero e anseio que todos os que caminham lado a lado deixando as suas pegadas no meu coração me demonstrem tal supremacia, se assim o sentirem! Daí tão bom gostar de um reconhecimento que os sorrisos me dão... os vossos sorrisos do tamanho de dentes e lábios expressivos!

Agora vou a cimema, que é uma coisa da qual gosto muito!

Obrigada pela atenção... a poesia voltará...

quarta-feira, julho 13, 2005


Porque tantas pessoas gostam desta foto... Posted by Picasa

quarta-feira, junho 29, 2005

Promessas...

Coisas que não digo, nem escrevo, porque não existem.
Então, tenho que filosofar acerca do que me dizem.
Afinal as promessas que nos fazem implicam a palavra "prometo" antes, assim como as juras têm que ser antecedidas da palavrinha "juro"?!
Não gosto de promessas.
O que nos dizem vale por si só. É o que acredito. Em quem acredito, vale! Em quem não acredito, nem com juras e promessas lá vão.
Acredito até que me "provem" o contrário.
Afinal os actos transparecem o resultado das palavras, ou desmentem muitas delas.

terça-feira, junho 21, 2005


Maga e Filo num dia de praia com os amigos. Volto a dizer: "as pessoas fazem os lugares"... Posted by Hello

A verdadeira Teinia... parabens! Este sorriso demonstra coisas que so alguns sabem! Posted by Hello

Esta foto mostra mesmo a felicidade que vivemos na Viagem de Finalistas. Um beijinho especial para a Teinia que hoje faz anos! Posted by Hello

Foto bonita esta na Barra... os amigos... Posted by Hello

domingo, junho 19, 2005

O tempo

Esperando numa das portas que encontramos pela vida...
Algumas são ignoradas por nós, mas, as que não fingirmos exsitir, esperam que façamos aquela opção, para ter que seguir em frente. Sinto-me parada a olhar para essas portas que consigo ver, mas que não consigo abrir e não sei porquê que tenho que estar assim parada sem continuar o caminho...
Será que é o tempo que a abre as portas que vejo?!
O meu caminho estará além de qualquer uma delas e, entrando já não poderei voltar atrás, até podem vir a aparecer algumas semelhantes, mas nunca a mesma, porque o tempo é outro, logo o espaço também!
Talvez, o grande problema é estarem a aparecer portas sem tempo para as abrir, nem espaço quando há tempo...

quarta-feira, junho 15, 2005


O amigo Fernando que guardo como o leal e verdadeiro, que me acompanha...  Posted by Hello

segunda-feira, junho 13, 2005


Comentem... isto tamb�m � para quem trabalha demais: Koala, David, Fil�,...  Posted by Hello

Tempo para mais

Consideramos certas coisas tudo na nossa vida, porque as conquistámos com suor, mas, às vezes, não precisamos de conquistar alguma coisa para lhe dar o devido valor. Porque nada cai do céu e tudo se transforma, mais cedo ou mais tarde, nalguma outra coisa que não estávamos à espera, mas que é uma variante da primeira, por isso, podemo-la ver sempre na segunda!
Seguir em frente e deixar de não ter tempo para o que gostamos é mais difícil do que possa parecer! É preciso recorrer às armas que batam a preguiça de transformar. Estar sempre a trabalhar pode ser uma forma de preguiça...
De quê?! De ter coragem de viver a vida real e de ter tempo para a verdadeira introspecção que dirá a verdade que tanto soubemos, mas só com o devido tempo conseguimos admitir.
É preciso escrever, gritar, mexer, correr, mas também parar, pensar, falar sempre e nunca deixar de ouvir!!!
Um tributo aos lutadores por uma vida melhor através do trabalho, mas que nunca se esquecem da vida pessoal - "os amigos"...
Ah! Peguem em espadas e archotes se precisarem de lutar pelo lugarzinho na vida de alguém, pois tudo é e sempre foi legítimo quando se fala em cativar!

A minha inspiração vem de alguém que quer sorrir e precisa de tempo...

quinta-feira, junho 09, 2005


Magalhaes com cornos do Nando no nosso desfile... O tributo aos mestres (palha�o e companhia) e a todos aqueles que fizeram e fazem parte! Posted by Hello

quinta-feira, junho 02, 2005

Momento

Recomeçar em cada segundo a vida de antes
Vivê-lo como se fosse o último
Sentir a felicidade sem sal
Porque entretanto soubemos o que era o mais

Instante conseguido com o movimento de uma mão
De uma busca de coisas tais
Que te fizeram acabar com essa solidão
De homem que não sabe destinos

Momento de uma bruta inspiração
Apatia de um movimento profundo
De entranhas sofredoras
De algo que não está cá dentro

Cada coisa que sentiste aí no fundo
E que adiaste por medo ou desespero
Fazer-te-ão jorrar tapetes de sonos perdidos
Ainda que aches que não

Olharás para trás
As tuas pegadas verás
E o vazio do qual serei culpada
Será noite e madrugada

Como, sim, foi na primeira vez
Em que soubeste da minha boca que não
E prefesite túmulos de solidão
A horas inquitantes...

Agora descansa essa guitarra
Cuja morte não agarra...

Apenas alcanças a vitória rápida e não segura.

Vem, se ainda me cativares.

Rodrigues 23:35

Marrocos visto pela objectiva de Clifford Ross... Posted by Hello